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 Vila em Ruínas

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MensagemAssunto: Vila em Ruínas   Vila em Ruínas Icon_r12Qua 12 Set - 15:32

Vila em Ruínas 00670_10

Após sair do mercado principal se seguia a Vila dos Mercadores. Nos dias de glória de Vasta
essa era uma vila onde moravam as pessoas que trabalham no mercado, muitas tavernas
esbanjavam seus deliciosos assados e as noites muitas canecas de cerveja eram enchidas,

Seguindo a frente por essa vila, por um caminho tortuoso, havia a uma pequena vila onde
moravam os mercadores mais pobres e empregados de baixo nível social, aquele lugar já
não tinha tanta alegria e movimentação e raramente os visitantes que chegava pelo porto
sequer passavam próximo das redondezas.

Após as guerras aquela vila por ser mais escondida, virou abrigo dos que sobreviveram aos
ataques, e hoje a vila em ruínas nada mais era que um amontoado de casas cobertas de musgo podre.
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MensagemAssunto: Re: Vila em Ruínas   Vila em Ruínas Icon_r12Qua 12 Set - 15:53

Ao entrar na vila em que as crianças moravam, a capitã se deparou com tanta pobreza que mesmo
em suas inúmeras viagens nada se comparava aquilo. As pessoas eram esqueléticas e tão sujas
ou mais que as crianças.

Os cachorros magros caminhavam conforme suas costelas se movimentavam pela pele, os olhares
estampados naqueles rostos eram circulados por profundas olheiras. Ali já não havia esperança,
eles apenas esperavam uma morte pacífica escondidos de seus inimigos.

As crianças seguem para um casarão que ficava no centro da vila, era a maior construção dali e
a única que tinha madeira e tijolos, e não palha em suas paredes.

Vila em Ruínas Maxres10

Ao entrar, Willow percebeu que não eram só as crianças que moravam ali, e sim um aglomerado
de gente. Uma velha senhora cuidava de dois bebês tão magros que pareciam recém-nascidos apesar
de já ter ao menos um ano.

Ela levanta o olhar cansado, e sorri ao ver as crianças entrarem com a capitã, porém não se levanta
para recebê-los.
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MensagemAssunto: Re: Vila em Ruínas   Vila em Ruínas Icon_r12Qua 12 Set - 16:12

A resposta do menino tinha sido bem curta, mas como todo aquele lugar era totalmente novo para ela, também não faria muito sentido uma resposta longa e detalhada. Durante o caminho que se seguiu em silêncio ela lembrou que sua missão principal era achar a avó. Isso se ela ainda estivesse viva, essa dúvida começou a ecoar em sua cabeça após ver tudo em ruínas...

Durante o caminho também pode observar melhor as duas crianças. E mesmo não sendo afeita a crianças ranhentas, a capitã sentia que não poderia deixá-los ali sozinhos.

Ela seguia os passos de Carl, volta e meia tomava um gole da garrafa de rum, que tirara do bolsão junto com uma camisa velha que havia usado para tirar o sangue respingado da cara e das mãos.

Ao adentrar a vila o semblante da capitã era um misto de desolação, desesperança e incredulidade. Já tinha passado por muitos lugares, mas nunca havia se deparada com um cenário tão desolador.

Eles entram no casarão abandonado, a capitã sorri de volta para a senhora com os bebês, mas era um sorriso tão fraco... Ela olha tudo em volta e repousa o olhar novamente em Carl e Cathy esperando alguma explicação.
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MensagemAssunto: Re: Vila em Ruínas   Vila em Ruínas Icon_r12Qui 13 Set - 12:10

Carl coloca a irmã no chão e no mesmo momento ela corre em direção a velha senhora com
os bebês, ele se vira para a Capitã, completamente sua pelo esforço de carregar a menina.

- Bom … moça é aqui que moramos, não sei bem mais no que posso te ajudar, além de te levar
aos adultos que conhecem melhor a região. Mas te trouxe para cá e você prometeu que não seria de graça.


O garoto fitava a capitã esperando alguma recompensa, e ela já sabia depois disso ele a deixaria por conta própria.
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MensagemAssunto: Re: Vila em Ruínas   Vila em Ruínas Icon_r12Qui 13 Set - 13:34

Parecia que o início da sua busca havia findado. Não conseguiria mais nenhuma informação dos garotos, mas talvez conseguisse alguma coisa com os mais velhos.

Após observar toda miséria local, Willow sabia que só existia uma forma de ajudar e cumprir sua promessa com Carl.

- Muito bem, eu prometi que não sairia de graça não é mesmo?!

A capitã chega mais perto de Carl e fala baixinho, puxando uma chave do bolso.

- O meu navio está atracado no porto. Com essa chave você vai ter acesso a despensa. Pegue mais algumas pessoas e vocês podem ficar com todos os mantimentos que estiverem lá. Só não mexam nos meus barris de rum. - Diz a capitã com um sorriso maroto.
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MensagemAssunto: Re: Vila em Ruínas   Vila em Ruínas Icon_r12Qui 13 Set - 14:00

O rosto frio e carrancudo do garoto se incendiou com as palavras da capitã, a felicidade fez seus
olhos brilharem e Will não sabia se era encanto ou pura lágrima de felicidade. Carl então agarrou
a chave e correu em direção a sua irmã, cochichou algo no ouvido da velha e juntou algumas
crianças que estavam por perto, além de sua própria irmã e os dois bebês desnutridos. Poucos
minutos depois ele e cerca de oito crianças saiam correndo pela porta do casarão:

- Foi uma bela ação minha filha, ha muito tempo essas crianças não tinham um motivo para sorrir.

A voz era baixa, suave e tinha uma carga emocional muito forte, a senhora se levantara e estava
ao lado da capitã, ela olhava as crianças sumirem entre as ruas da vila com seus olhos alegres e
um leve sorriso nos lábios. Will pode perceber pela proximidade que o rosto da senhora era
muito fino e delicado, cada ruga parecia que rasgaria com a facilidade de um papel, além
da magreza que deixava os ossos de seu rosto acentuados:

- Porém tanta bondade é proveniente de algo..
- Ela deixa de olhar na direção em que as crianças
foram e se vira para a capitã- O que deseja por aqui menina ?
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MensagemAssunto: Re: Vila em Ruínas   Vila em Ruínas Icon_r12Qui 13 Set - 14:19

Willow ainda estava absorta em pensamentos, observando a movimentação das crianças quando sentiu a presença da mulher ao seu lado. Era uma boa ação de fato, a realidade era que aquela era a única ação que poderia fazer. Não carregava consigo mais nada de valor, e acreditava que naquele momento o mais sensato era dividir o que tinha.

Citação :
- Porém tanta bondade é proveniente de algo.. - Ela deixa de olhar na direção em que as crianças foram e se vira para a capitã - O que deseja por aqui menina?

A Capitã volta o olhar para a senhora e responde sua indagação.

- A bondade é genuína e meu desejo é simples. Busco por informação. Preciso encontrar a sede da Aliança Rebelde. Estou procurando uma pessoa, Xena Ravenhurst, uma elfa guerreira.

A capitã faz uma pausa e respira fundo.

- Qualquer informação que a senhora ou alguém daqui tiver será de muita ajuda.
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MensagemAssunto: Re: Vila em Ruínas   Vila em Ruínas Icon_r12Qui 13 Set - 14:36

- Guildas… hahaha

A risada da velha mulher não foi de deboche, foi de alguém se lembrando de algo em que
acreditara… e que a decepcionara. Ela começa a andar para uma mesa de madeira velha, cheia
de farpas a vista e faz sinal com a mão para que Willow a seguisse.

Após sentar-se e ajustar seus velhos ossos a madeira dura da cadeira e olha para a capitã muito
séria, um olhar carregado de rancores do passado e que a capitão percebeu não ser nada amigável:

- As guildas não existem mais menina, elas foram o motivo de nossa ruína.

A velha se aconchega raspando seus braços de maneira agoniante nas farpas dos braços da cadeira,
porém parecia nem perceber:

- Estamos longe da sede de qualquer guilda, mas após a guerra que os adoradores do Caos
provocaram, nenhum herói veio por nós e seus caminhos foram perdidos com o tempo. Quem
quer que procure, temo que não achará nada além de uma velha ossada enfraquecida pelo tempo.
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MensagemAssunto: Re: Vila em Ruínas   Vila em Ruínas Icon_r12Qui 13 Set - 15:08

A capitã acompanha a mulher até a mesa, mas não senta na cadeira, ficando de pé e apenas se escorando na estrutura.
As palavras dela não eram exatamente o que imaginava escutar. A possibilidade de não encontrar a avó começava a ficar mais concreta a cada passo que Willow dava Vasta a dentro.

- Sinto muito ouvir isso. - Ela abaixa a cabeça, levantando logo em seguida e mirando a senhora. - Eu venho de muito longe, de um mundo que talvez seja desconhecido para quem vive por aqui. Ela é a última pessoa que me resta. A única que pode explicar minha história de forma que faça sentido.

A expressão no rosto de Willow era triste, por mais que houvesse obtido informações em Hyrulle, elas não eram o bastante...

- O que exatamente aconteceu aqui?
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MensagemAssunto: Re: Vila em Ruínas   Vila em Ruínas Icon_r12Qui 13 Set - 15:43

A velha senhora alcança uma pequena caixa que estava em cima da mesa, e de dentro dela tira um
mato de cheiro forte, tira algumas folhas e começa a mastigar como se fosse um pestico de taverna:

- A criança, o que houve aqui foi o descaso dos deuses para os seus devotos. Nós adorávamos
Gorgth louvávamos a deusa da luz com toda nossa fé, porém os servos das trevas usaram a força
de sua guilda para trazer sua Deusa a esse plano.


Os olhos da mulher vagavam longe, nos dias em que era mais jovem e viu sua família, cidade
e esperança ser engolido pelas trevas:

- E tudo isso para nada, a Deusa foi derrotada, aprisionada acredito eu.. seus servos enlouqueceram
e sumiram, deixando assim nosso reino nas mãos de seus exércitos.


A velha dá um sorriso e olha para o rosto de Willow.

- O problema criança é que o exército do Caos eram Orcs… ao se ver no poder eles faziam tudo
que lhe vinha a cabeça… O que causou nossa queda total.

Uma breve pausa, ela pega mais algumas folhas e mastiga:

- Sim… estamos nas mãos deles ha anos, e não temos força para destruir um exército que só
se fortificou com o tempo. Nossas amazonas sumiram, elfos druídas, guerreiros… todos sumiram.
Ou morreram, ou acharam um lugar decente para viver. Mas nós que estamos presos a Vasta,
sucumbimos junto a nossa terra Natal.
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MensagemAssunto: Re: Vila em Ruínas   Vila em Ruínas Icon_r12Qui 13 Set - 16:27

Saber da história de Vasta deixava Willow mais e mais inquieta. Essa história de deuses, exércitos e envolvimento com outras raças ainda não tinha sido plenamente absorvida na cabeça da pirata. Na Terra só havia um Deus, que ela costuma trepudiar, e mesmo que as coisas fossem difíceis não eram nada parecidas com o que ela via ali.
Não existiam heróis, não existiam vilões. Era cada um por si, piratas contra a marinha real, pessoas que viviam nos continentes, pessoas que navegavam pelos mares...

A capitã puxa o pedaço de pergaminho, a única coisa que restava da avó. - Gorgona... - Ela pronuncia o nome quase de forma inaudível, junto com um suspiro.

A expressão séria no rosto da pirata mostrava inconformidade, desprezo e incredulidade com o fato de que todos abandonaram aquele reino.

- Não sobrou ninguém? Ninguém que possa parar esses orcs? Ninguém enviou um pedido de socorro para outros reinos? Outro continente??

Ela passa a mão no rosto no local, onde se fosse homem haveria uma barba. Ela então coloca as duas mãos em cima da mesa.

- Eu preciso chegar nessa guilda. Não importa se eu encontrar apenas ruínas, eu preciso saber o que aconteceu...
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MensagemAssunto: Re: Vila em Ruínas   Vila em Ruínas Icon_r12Sex 14 Set - 8:10

willow escreveu:
- Não sobrou ninguém? Ninguém que possa parar esses orcs?
Ninguém enviou um pedido de socorro para outros reinos? Outro continente??

- No começo surguiram heróis, grupos de pequenos guerreiros que achavam que poderiam
salvar Vasta. Mas um a um os Orcs abençoados por Grikar derrotaram todos eles.


A velha permanecia sentada confortavelmente na cadeira dura, parecia tão frágil que se
quebraria a qualquer movimento.

willow escreveu:
- Eu preciso chegar nessa guilda. Não importa se eu encontrar
apenas ruínas, eu preciso saber o que aconteceu...

Com o movimento repentino da capitã, a velha senhora de sobressalto se inclina para trás. Mas
aos poucos ela volta a sentar normalmente na cadeira, pega mais umas folhas mastigando
lentamente. Depois de alguns segundos – o que para a capitã pareceram horas – ela a olha,
e o que Willow viu nos velhos olhos esbranquiçados foi um misto de medo e pena.

- Muito bem criança, esse é um desejo que vejo em sua alma, e não vou impedí-la.Temo por
você, uma alma tão boa em meio a tanta maldade, mas se assim deseja vou contar-lhe o que
precisa saber.

Uma pausa, tosses secas… e então a velha continua:

- Aqui você está na entrada do reino pelo mar, mesmo após andar tanto do Porto até aqui, ainda
estamos quase no litoral de Vasta, as Guildas ficavam além, algumas no centro do reino… outras
mais afastadas. Em minha juventude eu visitei algumas vezes a Senhores da Magia… e a Aliança
Rebelde. Se você se guiar ao centro de Vasta encontrará o que deseja…. Mas cuidado criança, ha
mais de 20 anos não saímos daqui, não sabemos como o caminho pode estar nem que horrores
irá encontrar.


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MensagemAssunto: Re: Vila em Ruínas   Vila em Ruínas Icon_r12Sex 14 Set - 14:10

Willow já tinha tomado sua decisão. Nada que a velha lhe falasse mudaria sua convicção ou o rumo que pretendia tomar.
Não importava os perigos, ou se ela iria chegar com vida no final da busca. A única coisa que importava era seguir em frente.

A capitã escuta atentemente as palavras da senhora e logo responde.

- Eu não tenho mais nada minha senhora. Eu viajei através de mundos para descobrir minha origem. Eu fui desacreditada pela minha tripulação, os poucos que me acompanharam nessa jornada ficaram no último reino que eu visitei. Eu aceito o que estiver por vir, seja bom ou ruim.

A capitã faz uma pausa, após um grande suspiro.

- Agradeço a sua preocupação... Mas não é comigo que a senhora deve se preocupar.

Willow hesita por uns momentos, como se não soubesse o que falar a seguir, no fundo ela estava criando coragem para se desfazer do último laço que mantinha com a Terra, e do bem material mais precioso que tinha.

- Quando as crianças retornarem, reúna todos do vilarejo, façam as malas e embarquem no navio ancorado na praia. Naveguem para longe daqui, certamente serão bem recebidos em algum outro lugar que não tenha tanta desolação e tristeza. Se os deuses abandoram Vasta, vocês também devem abandonar.

Willow não esperava por uma resposta ou gratidão da senhora. Para ela era difícil se desfazer do navio, mas se a velha falava a verdade e só o que ela encontrasse fosse um cadáver, sua busca havia terminado, seu propósito havia findado. E se a avó tinha dado a vida por aquele reino, talvez ela devesse fazer o mesmo.
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MensagemAssunto: Re: Vila em Ruínas   Vila em Ruínas Icon_r12Sáb 15 Set - 13:42

-A questão principal, no entanto, seria...

Um rapaz sai de um canto escuro, quase como se estivesse pisando fora de uma sombra.
Cabelos negros, razoavelmente compridos, adornados por uma discreta trança na lateral e um rabo de cavalo frouxo atrás. Sua pele era razoavelmente escura e seus olhos dourados pareciam sorrir marotamente. Tudo nele indicava que ele não pertencia àquele lugar: seu sotaque melodioso, suas roupas vibrantes, as jóias e os acessórios que carregava. Era tudo tão exótico que era quase surreal.

Ele se aproxima da mesa onde estavam a senhora e a pirata e senta em uma cadeira sem nenhuma cerimônia. Enquanto falava, ele começa a brincar com um baralho que tinha em suas mãos, fazendo floreios com o mesmo, como alguém que estava entediado e precisava se concentrar em algo.

-Teriam eles condições de navegar por tanto tempo por esse mares traiçoeiros lá fora? Você vê alguém com grande experiência de navegação e com força suficiente para encarar uma jornada dessas?

Em uma pausa espontânea, o rapaz sente um calafrio que o faz tremer.

-Brrr, não imaginava que aqui seria tão frio...

Logo, percebe-se que essa figura misteriosa parecia vir de uma região de clima mais quente que o de Vasta. O pouco que vestia eram feitos de tecidos leves e folgados. Seu colete era meramente decorativo. Tentando contornar o problema, ele começa a reorganizar uns tecidos que faziam parte da sua indumetária que eram um misto de echarpe, poncho e similares, para uma espécie de capa em que pudesse se enrolar confortavelmente. Enquanto isso continuava a falar.


-A ideia de procurar refúgio em outros reinos é relevante, mas sem um destino definido eles podem acabar em situações nefastas. Há ilhas por aí com comunidades traiçoeiras, reinos escravistas, magos alquemistas loucos para testarem experimentos em cobaias vivas...- uma breve pausa intencional na qual seus olhos encontram os da capitã quando ele prossegue com o próximo perigo da lista- ...piratas...- um sorriso sugestivo parecia estar escondido em algum lugar de seu semblante.

-A intenção é nobre, devo concordar, mas se você mandá-los ao mar sem proteção e sem destino, só estará os condenando de outra forma. Eles precisariam de um capitão experiente, ou talvez uma... capitã? - aquele mesmo sorriso sugestivo aparecia, agora mais evidente. - E também de um destino seguro, que eu por acaso posso oferecer... Com os cotovelos sobre a mesa, dedos entrelaçados na altura do rosto, ele encarava as duas mulheres com os olhos de um negociante.
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MensagemAssunto: Re: Vila em Ruínas   Vila em Ruínas Icon_r12Sáb 15 Set - 15:17

A velha nem mesmo teve tempo de se manifestar sobre o que a capitã havia falado, quando as duas foram interrompidas por um estranho que interrompia a conversa.

Citação :
-Teriam eles condições de navegar por tanto tempo por esse mares traiçoeiros lá fora? Você vê alguém com grande experiência de navegação e com força suficiente para encarar uma jornada dessas?
A capitã levanta a sombrancelha numa expressão de indiferença e deboche para o estranho, enquanto escuta ele tecer mais e mais palavras e insinuações.

- Meu navio foi construído com o melhor que a tecnologia da Terra podia oferecer. Ele é instintivo, e poode ser operado por apenas uma pessoa...

A capitã coloca uma das mãos no bolso e a outra em cima da pistola.

- Sua preocupação com os perigos do mar estão certas, mas ninguém ousaria abordar um navio do porte do Book of Shadows, ainda mais um navio com o estandarte pirata...

Ela sorri enquanto encara o desconhecido, que agora estava mais próximo da mesa.

- A sua sugestão é boa, mas como eu vou saber se você não é um dos perigos mencionados? Um alquimista por exemplo?


Willow puxa uma das cadeiras, antes de sentar ela puxa a adaga da cintura colocando-a em cima da mesa, a lâmina não estava completamente limpa, mostrando o resto de sangue fresco do indivíduo anterior. Ao sentar ela coloca uma perna sobre a outra e segue fitando o homem a sua frente.
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MensagemAssunto: Re: Vila em Ruínas   Vila em Ruínas Icon_r12Dom 16 Set - 12:30

Alguma coisa na menção ao nome "Terra" causou uma sutil e quase imperceptível reação na sobrancelha do rapaz, que só quem estivesse prestando muita atenção poderia ter reparado.

Citação :
- Sua preocupação com os perigos do mar estão certas, mas ninguém ousaria abordar um navio do porte do Book of Shadows, ainda mais um navio com o estandarte pirata...

-Um estandarte pirata... muito bonito... Muitos reinos ao ver um navio pirata se aproximando, a primeira coisa que fariam seria abrir seus portos, claro.

O rapaz retribui o sorriso, genuinamente desfrutando-se daquela conversa.

Citação :
- A sua sugestão é boa, mas como eu vou saber se você não é um dos perigos mencionados? Um alquimista por exemplo?

O rapaz engasga numa risada, como se tivesse ouvido uma piada muito irônica.

- Ahhh hahahaha Alquimista eu? Näa... Alquimia foi a única escola da magia que eu realmente reprovei. Muitas regras chatas para prestar atenção, muito tempo trancafiado em um laboratório, muito entediante.... Os resultados podem ser magníficos se você se dedicar à arte, mas aquilo não é pra mim. Aliás, fato este para entrar na lista de desgostos de meu pai. Aquele sim era um grande alquimista... - ele apoiava a cabeça em uma das mãos, recordando seus tempos de universidade.

Ao mencionar o pai parece que uma pequena gota de amargura parece ter pingado em sua voz e seus olhos parecem ter perdido o sorriso maroto por um momento. Mas logo, como um mar cujas águas recedem a bater na costa e voltam trazendo novas águas, o rapaz rapidamente se recompõe, falando bem entusiasticamente.

- Näa.. Definitivamente Alquimista não é um nome que me define, infelizmente. Do contrário poderia preparar um Elixir da Nutrição para essa gente desafortunada. Tão nutritivo que uma dose seria o suficiente para matar a fome por três dias e ainda aumentar suas capacidades físicas. - seu tom muda e fica menos enfático, como se a próxima informação fosse menos importante - Ouvi dizer que causa dependência, sorkh... - E dá de ombros.

Ele então se levanta da cadeira, casualmente pegando uma das duas adagas presa à sua cintura. Sua lâmina, com algumas angulações e curvas, era limpidamente imaculada a ponto de refletir imagens. Ele analisava a adaga, próxima ao rosto, como se estivesse procurando por imperfeições.

- Um melhor definição para minha pessoa no momento talvez fosse... ilusionista!

Um olhar atento, revelaria que a sua imagem não estava refletida na lâmina. E ao anunciar o que ele de fato era, ele move a adaga para posição de arremesso e a joga em direção à parede oposta como se houvesse alguém se aproximando. A adaga, no entanto, some em uma névoa negra que se dissolve, assim como o rapaz que estava de pé perto da mesa.

-A questão principal, no entanto, seria...

Um rapaz sai de um canto escuro, quase como se estivesse pisando fora de uma sombra.

Ele se aproxima da mesa onde estavam a senhora e a pirata e senta na mesma cadeira sem nenhuma cerimônia. Enquanto falava, ele começa a brincar com um baralho que tinha em suas mãos, fazendo floreios com o mesmo, como alguém que estava entediado e precisava se concentrar em algo. Mas logo volta sua atenção para a moça ruiva e começa a falar mais objetivamente e sem muitos gracejos.

-Nós podemos levar essas pessoas a um lugar melhor para se viver. Mas pelo que entendi, tu estás a procura das ruínas da Aliança Rebelde, meu destino por ora é o castelo arruinado dos Senhores da Magia. Até que cumpramos nossos respectivos objetivos, o que fazer dessa gente?

Ele então, volta-se para a senhora, quase como se tivesso acabado de se dar conta de sua presença.

- Por sinal, perdoe minha introdução, minha senhora.... Karkhdan...O Reino de Ishtar os acolheria de braços abertos se eu vos recomendasse, e se assim for de vossa vontade. Por sermos uma sociedade de mercadores que estão sempre em viagens comerciais, e com todo o caos que tem acontecido no mundo durante os últimos anos, muitos comerciantes vão e não voltam mais, por inúmeros motivos. Nossa sociedade está dimininuindo e novos habitantes seriam bem vindos. Principalmente agora que o príncipe se deu conta que a política isolacionista que seu pai implementou não teve tantos frutos como era esperado. Anurakto, não estou aqui para discutir política.

Ele se enrola em seus lenços e echarpes, se dando conta de que aquele lugar era mais frio que imaginava.
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MensagemAssunto: Re: Vila em Ruínas   Vila em Ruínas Icon_r12Dom 16 Set - 13:46

Conversa e mais conversa e mais conversa. Essa definitivamente não era a situação favorita da Capitã. Conversava quando tinha que conversar, mas odiava floreios e conversas desnecessárias e insinuações impertinentes. E aquela conversa já estava começando a deixá-la irritada.

Willow deixa o rapaz tagarelar a vontade, afinal quanto mais ele tagarelasse mais tempo ela tinha para confabular em sua mente como daria cabo dele ali mesmo.

Ilusionista...já tinha tido sua cota de fanfarrões ao longo de suas andanças, e quase todos eles tinham um mesmo objetivo: tirar dinheiro ou vantagem de outras pessoas...
A mão da capitã já estava quase na pistola quando tudo desaparece e o mesmo rapaz surge de um canto escuro da sala. Ela se ajeita na cadeira após o leve susto e deixa a arma a mostra.

Ela procura algo na bolsa e não encontrando se volta ao rapaz.

- Tava aqui procurando onde foi que eu pedi a tua opinião... Talvez cabesse a nós esperar o que essa senhora tem a decidir sobre a oferta do que ficar tecendo possibilidades...

Ela então levanta da cadeira, guarda seu armamento e se vira para a senhora.

- Faça como quiser, se for de seu desejo ficar, fique, se for do seu desejo navegar até onde esse...esse...esse rapaz indica, que seja.

A capitã então volta a atenção novamente para o rapaz.

- Eu to indo em direção a Aliança. Se quiser me acompanhar, fique a vontade. - Ela aponta o dedo em direção ao rosto de Karkhdan. - Mas sem nenhuma gracinha ouviu?


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MensagemAssunto: Re: Vila em Ruínas   Vila em Ruínas Icon_r12Seg 17 Set - 10:36

*** Will e Remy***

Remy escreveu:
- Por sinal, perdoe minha introdução, minha senhora.... Karkhdan...O Reino de Ishtar os acolheria de braços abertos se eu vos recomendasse, e se assim for de vossa vontade. Por sermos uma sociedade de mercadores que estão sempre em viagens comerciais, e com todo o caos que tem acontecido no mundo durante os últimos anos, muitos comerciantes vão e não voltam mais, por inúmeros motivos. Nossa sociedade está dimininuindo e novos habitantes seriam bem vindos. Principalmente agora que o príncipe se deu conta que a política isolacionista que seu pai implementou não teve tantos frutos como era esperado. Anurakto, não estou aqui para discutir política.

Enquanto Remy demonstrava suas ações ilusionistas, muitos dos que ali estavam se aproximara,
muitos “ohs” e “nossa” foram ouvidos quandoa faca sumiu antes de atingir a parede. E no momento
em que ele mesmo retornou ao início de sua ação, pode-se ouvir baixinho um “Santa Gorgoth nos proteja”.

A velha senhora já havia visto muito em sua juventude, os dias de glória de Vasta mostravam muito
mais que olhos humanos desejam ver. E as ações do jovem rapaz que surgira no meio da conversa,
não a impressionaram.. porém suas palavras a animara:

- Se o que diz é verdade meu rapaz, acredito que podemos nos guiar até sua terra, com sua
recomendação vejo que poderemos dar uma vida digna a nossas crianças, mesmo que a minha
própria já esteja a findar.


A velha sorri olhando para Willow:

- Minha jovem, o que ele disse é verdade, nenhum de nós temos a habilidade necessária para
comandar seu navio, porém um deus ainda olha por esse povo sofrido, e como ele também
insinuou nada os ocorrerá, pois a benção divina de Gorgoth os guiará a seu destino.


A velha então se vira para um homem que estava sentado em sua cama no chão, e o chama.
O mesmo se levanta e se aproxima. Ele aparentava ter seus 40 anos, mas pesava o mesmo,
ou menos que a jovem capitã:

- Com a benção de Gorgoth meu filho, guie essas pobres almas para a salvação.

A velha toca nas mão magras do homem e o mesmo ganha uma certa vitalidade, uma luz forte
sai dos olhos da velha cegando a todos momentaneamente, quando a luz reduz permitindo a
todos que a visão se ajuste a velha já não estava lá, apenas suas roupas vazias caiam levemente
ao chão.

O homem que a velha tocara estava mais rosado, como se tivesse ganho o restante da vida da
mesma. Ele olha atônito para os estranhos que ali estavam e começa a chorar. Nesse momento
as crianças retornam com a comida, e Carl que havia guiado a Capitã até aquele local corre
para devolver a chave a capitã, enquanto ele levanta a chave para a mesma ele olhava em volta
claramente procurando pela senhora que cuidava deles.
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MensagemAssunto: Re: Vila em Ruínas   Vila em Ruínas Icon_r12Ter 18 Set - 19:51

Antes que pudesse responder à ruiva, a senhora se pronuncia e acaba roubando os holofotes. Remy fica um pouco surpreso com a situação mas acha tudo muito interessante. Ele vai até o homem que chorava pela partida da senhora e dá uns tapinhas de consolo nas costas do mesmo.

- Parece que agora estás no comando. Força aí, meu irmão! Mantenha essas pessoas em segurança até que eu e a moça ruiva ali retornemos. Posso levá-los a Ishtar, mas antes tenho uma missão a cumprir aqui, cujo êxito é essencial para que sejam aceitos no reino. Sabes por acaso como posso achar as ruínas do castelo dos Senhores da Magia?
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MensagemAssunto: Re: Vila em Ruínas   Vila em Ruínas Icon_r12Qui 20 Set - 8:14

O homem chorava e tinha um ar espantado com o que a velha acabara de fazer. Ninguém
ali imaginara que ela tinha tamanho poder, e ele se sentia culpado por ela dar-lhe seus anos
restantes, mesmo que tenha sido em prol da segurança e salvação de todos:

Ao sentir o tapinha de consolo nas costas, o mesmo passa as mãos no rosto, e com uma
voz fraca responde:

- Não conheço muito bem os caminhos de Vasta meu senhor, antes da grande guerra eu era
um pescador que não saia do porto. Porém Mama havia dito algo sobre guildas para essa senhorita.


Ele diz olhando para a capitã.

O homem então se aproxima de Carl, que já havia largado os sacos de comida e olhava preocupado
em busca de Mama, em seguida balança a cabeça em uma negativa triste e passando a mão na cabeça do garoto, continua:

- Eu acredito que seguindo a caminho do centro de Vasta você possa encontrar o que procura
senhor, porém tenha cuidado pois aqueles lados estão tomados de trevas, e nós aguardaremos
seu retorno ansiosos.
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MensagemAssunto: Re: Vila em Ruínas   Vila em Ruínas Icon_r12Qui 20 Set - 10:09

Citação :
- Não conheço muito bem os caminhos de Vasta meu senhor, antes da grande guerra eu era
um pescador que não saia do porto. Porém Mama havia dito algo sobre guildas para essa senhorita.

Ele diz olhando para a capitã.

Remy vira o rosto e olha na direção que o homem aponta e quando vê a capita solta um suspiro de resignação.


- Ah... tá certo. - Remy se conforma e depois volta-se para o homem novamente. Ele pega o baralho e tira uma carta onde havia a ilustração de de um círculo com vários símbolos e linhas dentro e fora dele. Ele diz baixinho- Preciso que tome conta desta carta muito bem... Deixe-a em uma superfície plana, com um espaço de pelo menos 1,5 ao redor dela, e não deixe ninguém se aproximar. Isole o local. O ideal seria que esta carta ficasse em um cômodo vazio, sem ventilação, sem o acesso de ninguém. Ninguém deste refúgio, principalmente nenhum estranho. Entendeu bem? - Remy esperava a confirmação do homem para continuar. -Não estranhe se objetos estranhos começarem a aparecer em cima dela, vou só pedir que você confira de vez em quando e se houver algum remova-o, colocando-o num canto fora da área de isolamento, com cuidado. - Remy espera uma nova confirmação. - E é só isso! - Diz ele sorrindo como se tivesse pedido a alguém para passar uma taça de vinho apimentado (uma iguaria de Ishtar).


- Tome cuidado e cuide bem dos outros! Te vejo na volta. - Ele dá outro tapinha nos ombros do homem e se afasta.

Então, ele pega sua mochila escondida nas sombras e anda em direção da ruiva.

- Vamos! Parece que temos um longo caminho pela frente! - Ele diz se aproximando e estica um dos braços como se fosse passar pelo ombro da capitã como um fraterno abraçado de caminhada. Mas antes que a capitã pudesse reagir ele muda de ideia e finge que estava só se espreguiçando.

Sorriso cínico.
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MensagemAssunto: Re: Vila em Ruínas   Vila em Ruínas Icon_r12Qui 20 Set - 10:34

Willow estava prestes a sair pela porta quando a velha havia chamada o homem para perto e feito todo o show de mágica. Para ela era um show de mágica, não conseguia descrever o que estava vendo.

Willow passou o tempo todo imóvel observando aquilo tudo acontecer, sem reação, apenas com uma expressão de incredulidade no rosto.

Quando Remy se aproxima ela volta a realidade, chacoalhando a cabeça.

- Vamos...
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MensagemAssunto: Re: Vila em Ruínas   Vila em Ruínas Icon_r12Qui 20 Set - 10:58

Não havia muito a ser dito, o homem agarra a carta que Remy lhe oferece, e a segura junto ao peito enquanto ouvi a orientação do mesmo.

Após orientações ele fica apenas com os olhos grandes e brilhantes olhando, ambos os forasteiros se afastarem, enquanto apertava a carta junto ao coração.

**************************

Wiil e Remy, prossigam no tópico "Ruas de Vasta:
https://vampirosdobrasil.forumeiros.com/t2477-ruas-de-vasta#116844
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MensagemAssunto: Re: Vila em Ruínas   Vila em Ruínas Icon_r12

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