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| | Cabana Abandonada | |
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+8Essien Mestre do Destino Arvedui Andarilho VanBlood Tellwyahonnius Jack LIV 12 participantes | |
Autor | Mensagem |
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Narradora
Número de Mensagens : 262 Data de inscrição : 28/05/2009
| Assunto: Cabana Abandonada Qua 19 Set - 9:41 | |
| Próximo a entrada na floresta, havia uma cabana abandonada, não muito grande, nem mesmo confortável. Seu último proprietário fora um corajoso caçador que se fora em uma missão a mais de cinco anos, desde de então o lugar estava fechado. O pó e as plantas em volta já grudavam as paredes, mas em um todo era um bom lugar para se abrigar. As antigas coisas do caçador ainda estava no lugar, uma cama dura, peles empoeiradas espalhadas pelo chão, e alguns objetos pessoais. | |
| | | Tellwyahonnius
Número de Mensagens : 30 Data de inscrição : 03/07/2018
| Assunto: Re: Cabana Abandonada Qua 19 Set - 18:46 | |
| Tellwyahonnius se dá por satisfeito ao estar longe da taverna. Ele observa os indicadores de fluxo e percebe que os filtros já esfriaram totalmente. Iria aproveitar a oportunidade antes que fosse tarde demais.
Os primeiros socorros que a jovem maga lhe prestou foram bastante úteis. Pelo menos poderia operar a Horizonte. Com dificuldade, mas poderia. Girou os anéis do bracelete até a posição correta, e uma luz dourada imediatamente cobriu seu corpo. O efeito durou alguns segundos, e as luzes se apagaram.
Seus braços estavam totalmente restaurados. Os efeitos da morfina se foram. Estava pronto para a próxima.
Ele se espreguiça, esticando os músculos. E em seguida se aproxima da cabana.
-"Aaaaah.... agora sim... Bom, vejamos... é um lugar aconchegante, de fato." | |
| | | Narradora
Número de Mensagens : 262 Data de inscrição : 28/05/2009
| Assunto: Re: Cabana Abandonada Qua 19 Set - 18:53 | |
| A mulher observa o pequeno cientista trabalhar com dificuldades em um tipo de pulseira, e se espanta quando o mesmo se ilumina brevemente como uma tocha de fogo, com os olhos arregalados ela Olha para Ferrys, e meio sem graça comenta:
- Bom, já amanheceu e eu passei a noite na taverna, acho que já está na hora de descansar... Fiquem a vontade ...a porta não está trancada.
Ela olha para a cabana com tristeza e evita se aproximar.
-Caso precisem de mim...pergunte na Taverna por Lily...
Ela sorri para Ferrys...com quem nitidamente se afeiçoara em seguida segue em direção a Praça do vilarejo. | |
| | | Andarilho
Número de Mensagens : 78 Data de inscrição : 03/12/2010
Ficha Vasta Jogador: FireStorm Sexo: Masculino Raça: Humano
| Assunto: Re: Cabana Abandonada Qui 20 Set - 11:19 | |
| Ferrys acompanha Lily, e os outros novos companheiros, pelo caminho até a cabana, em silêncio. No caminho, pensava como tudo acontecera em tão rápido. Seria um sinal de que estava avançando em sua missão? No momento, era contrário a permanecer na cabana junto com os dois, mas estava numa situação delicada com os moradores do Refúgio. Não poderia negar este gesto que Lily teve com eles. Mas, como dividiria tranquilamente o mesmo teto com pessoas que nem conhecia? Decide não falar nada, e seguir em silêncio até o local. Apenas responderia aquilo que era mencionado, mas não puxaria nenhum assunto. Ao chegar na cabana, observa atentamente o local. Precisaria de um pouco de trabalho para ficar habitável, mas era melhor do que ficar na floresta, mesmo tendo que dividir o lugar. - Narradora escreveu:
- Bom, já amanheceu e eu passei a noite na taverna, acho que já está na hora de descansar... Fiquem a vontade ...a porta não está trancada.
Ferrys faz uma reverência para Lily. - Obrigado, senhorita. Pela hospitalidade, e também pela confiança.Ele a observa partir, em silêncio. Quando finalmente a perde de vista, volta sua atenção para os dois que estavam com ele. - Desculpem, mas ainda nos conhecemos muito pouco. De onde vocês vem? Me parece que vieram de longe. Tanto pelos trajes, quanto pelos...artefatos... que utilizam...As últimas palavras foram dirigidas diretamente ao gnomo. | |
| | | LIV
Número de Mensagens : 139 Data de inscrição : 09/08/2018
Ficha Vasta Jogador: LIV Sexo: Feminino Raça: Meio-elfa
| Assunto: Re: Cabana Abandonada Qui 20 Set - 17:41 | |
| O gnomo estava curado. Assim, tão simplesmente como se nunca houve se ferido. A Donzela da Guerra observou os braceletes tecnológicos do cientista e então acenou com a cabeça uma despedida para a Senhorita Lily, que gentilmente os havia conduzido até ali.
O lugar parecia abandonado há anos. Trepadeiras, mato alto, poeira de dezenas de vendavais. Seguindo no encalço do ancião gnômico, a Maga entrou na cabana logo atrás de Tellwyahonnius, inspecionando o pequeno abrigo com um olhar avaliador. Deu um sorrisinho ao ouvir as palavras de Ferrys, curioso sobre as suas origens. Dividir abrigo com estranhos era uma aventura perigosa, de fato.
Porém, a atenção da Maga estava focada em apreender detalhes acerca do ambiente. Se Ferrys ou Tellwyahonnius prestassem atenção aos olhos que esquadrinhavam a humilde habitação, perceberiam que o tom profundo de azul clareava aos poucos, atingindo um sólido azul celeste, ainda pontuado por minúsculos pontos dourados e perolados – as estrelas do céu de Vasta. Porém, um ponto maior, acobreado e chamativo, parecia nascer do lado esquerdo dos olhos da Astróloga. Um pequeno Sol que passava a integrar aquela maquete que as íris da garota montavam.
Batendo a lança negra contra o chão e erguendo a mão esquerda a frente, a Maga enunciou:
- Koselig hjemme beskyttet bevoktet helliggjort. – as paredes tremeram e o chão oscilou levemente e, em um passe de mágica, o ambiente inteiro estava imaculadamente limpo, iluminado e fresco. Cada móvel estava como novo e havia uma sensação confortável de lar permeando a cabana até então abandonada. Um fogo alegre crepitava na lareira – que provavelmente também servia como fogão – e uma chaleira pesada de ferro pendia sobre este. – Chá, senhores?
A Maga ergueu a mão e Legião, assumindo sua forma original de espada, levitou até um gancho acima da porta, onde pousou de forma sinistra. A garota afastou os cabelos cor-de-luar para trás das orelhas e despiu o grande manto branco, jogando-o em um cabide na parede antes de caminhar até a chaleira no fogo. No processo, retirou a corrente dos ombros, de onde pendia seu grimório, e libertou o livro – que levitou até a parede oposta à espada e abriu-se sozinho, apoiado contra o batente superior de uma janela. Desenhos geométricos incompreensíveis estavam registrados nas páginas que o grimório exibia, parecendo mudar a cada vez que eram observados.
A Maga, por sua vez, agora trajava apenas suas vestes negras. Aquelas mesmas que pareciam oferecer tão pouca proteção em um campo de batalha. Algumas partes reluziam como couro maleável. Outras eram translúcidas como casulos de bicho-da-seda. Nenhuma parte estava danificada, pois a magia que fizera ainda no quarto de Cassandra a havia deixado em perfeitas condições. Sem dar muita atenção aos próprios trajes, talvez por já estar tão acostumada a ser julgada atípica em mundos onde era recém-chegada, a garota conferiu a água e – ao mesmo tempo – fez levitar três xícaras de um armário. Preparou o chá manualmente, com folhas de hortelã que encontrou crescendo entre as trepadeiras e o conteúdo secreto de alguns potes que ia pegando e guardando. Ao final, adicionou uma dose de bourbon em cada xícara e entregou aos companheiros de momento, com um sorriso.
- Para elevar os ânimos e relaxar os corpos. – tomando então a terceira xícara para si, a meio-elfa deu um longe gole no chá quente e perfumado. Era possível sentir uma mistura de especiarias e ervas que parecia envolver cravo, canela, noz-moscada, hortelã, laranja e... algo escuro, pungente e delicioso. – Respondendo à sua pergunta, Mestre Ferrys, meu nome é Liv. Liv Gunnhildr. Sou uma Observadora de Astros. E este é Mestre Tellwyahonnius Smivfelheim, cientista e catedrático do Povo dos Gnomos.
A Maga continuou bebericando o chá e então deu de ombros.
- Eu protegi esta cabana com feitiços. Detecção, proteção, revelação, círculos contra o Mal. O pacote padrão. – bebeu mais um gole de chá – Descansem tranquilos. Estaremos seguros, por hora. Mas antes, algum de vocês sabe onde posso encontrar uma torre de observação? Ou uma guilda de sábios?
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| | | Narradora
Número de Mensagens : 262 Data de inscrição : 28/05/2009
| Assunto: Re: Cabana Abandonada Sex 21 Set - 14:01 | |
| *** Essien e Weradir***
Ambos caminhavam lado a lado pela floresta, juntos assim pareciam uma dupla improvável. Após algum tempo – o qual eles não saberiam contar, pois a floresta lhes tirava essa percepção – Essien pode observar alguns raios alaranjados de um nascer do sol.
Após tanto tempo vagando pela imensidão daquela floresta negra, o brilho forte dos raios chegava a ser desconfortável. Alguns segundos depois esse mesmo brilho atinge o pequeno mago, e ele percebe que o caminho já estava mais seco, o lodo se transformava aos pouco em folhas secas, folhas essas que mais a frente se seguiam em uma trilha.
Ao fim dessa trilha, ao longe - cerca de uns 30 passos – havia uma cabana, era antiga e visivelmente abandonada, as plantas rasteiras da floresta subiam por sua parede tornando-a toda verde, por entre a folhagem entremeada na madeira da cabana, havia uma pequena janela. Essien pode perceber pelo vidro da janela que a cabana tinha um brilho avermelhado, típico de fogueiras e lareiras.
Mais a frente a trilha de folhas secas se transformavam em ruas de pedra, e ambos perceberam que uma pequena vila se erguia, vila essa que tinha uma gigantesca montanha cinzenta a guardando por trás, portanto o lugar não tinha saída, qualquer coisa que desse errado por ali, eles teria que escalar a montanha – o que parecia improvável, pois seu cume ultrapassava as nuvens - , ou entrar novamente na floresta que acabaram de emergir.
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| | | Essien
Número de Mensagens : 30 Idade : 105 Localização : Nuvem. Data de inscrição : 16/06/2018
Ficha Vasta Jogador: Arvedui Sexo: Masculino Raça: Orc
| Assunto: Re: Cabana Abandonada Sex 21 Set - 15:37 | |
| O velho era um companheiro divertido, sempre falando, sempre mexendo em algo. Mesmo Essien, em toda sua sisudez, afeiçoou-se àquele idoso e pegou-se perguntando que tipo de negócios aquele homem tinha em um local tão desolado. Foi quando percebeu que ele próprio - Essien - estava apenas vagando pela floresta desconhecida e amaldiçoada de um reino nunca antes visitado. Nesse momento, percebeu que todos os questionamentos eram despiciendos.
Espero que os caminhos desse velho nos levem a um local mais ou menos seguro.
Quando os primeiros raios de sol despontam por entre a vegetação, os olhos do orc doem com aquela luminosidade. A despeito de serem ainda raios tímidos e preguiçosos, comparados à escuridão sufocante do que fora a floresta, pareciam um banho de luz inigualável.
Quando avistam a cabana, Essien repara de imediato no brilho de fogo no interior.
- Esse lugar tem indícios de abandono, mas não creio que esteja realmente às moscas.
Observa a vila mais ao longe, mas não se interessa realmente por ela. Sabia que se um orc chegasse a uma vila como aquela, provavelmente seria morto. Não tinha interesse de se indispor com os locais. O casebre abandonado lhe servia muito bem.
- Vou verificar o casebre, velho. À propósito, chamo-me Essien. | |
| | | InSanoSuke - O Implacável
Número de Mensagens : 1987 Idade : 37 Localização : Rio de Janeiro Data de inscrição : 13/03/2010
Ficha Vasta Jogador: InSanoSuke Sexo: Masculino Raça: Elfo / Gnomo
| Assunto: Re: Cabana Abandonada Sáb 22 Set - 0:05 | |
| - Essien escreveu:
- - Suponho que eu não tenha escolha a não ser segui-lo, pois não conheço a região.
- Por favor, conduza-me, meu bom homem. - Há-se-ão outras opções... mas não são tão boas quanto minha companhia! - Dizia ele com certeza nas palavras. Era muito confiante que estavam a poucas horas de um local menos devastado pela guerra. - Essien escreveu:
- - O que o senhor acha que está vindo que lhe incomoda tanto?
- Para um senhor com a minha experiência, existem coisas quase sobrenaturais que a minha "profissão" me permite "acessar". Com o tempo, nossa mente - ele pula quase como em um flutuar e toca a testa do orc - e acredito que você deva entender, abre-se para mundo. Sua percepção fica... mais conectada, se podemos dizer assim.Ele caminha ao redor do Orc, analizando-o por um instante - Para um Monge - ele olha por debaixo das sobrancelhas grossas, enquanto as move para cima e para baixo - como você, essa conexão abre-se e fecha, conforme a concentração e prática. Para mim, é como se não houvesse uma porta nessa parede, talvez, nem a parede... ele ri - Por isso, eu seja... bem, digamos, confuso, e as vezes até, desconexo.
- Mas, voltando à sua pergunta. Não sei... Há! Mas quando um Mago sente algo no ar, só pode ser a morte, de uma forma ou de outra. Poderia ser uma criatura, ou até a praga. O importante é que um mago nunca está atrasado, nem adiantado, ele sabe a hora certa de ir e vir. E eu sou IMPLACÁVEL! - diz levantando o indicador a frente do rosto. - Kya kya kya~ Ai minhas costas doem... Eles continuam guiados pela bússola até chegarem a um lugar em que a sombra de Essien, fica maior e cobre-lhe por inteiro, ele percebe que estão finalmente saindo daquele cinza pálido para algo mais vivo, e eles chegam a uma clareira. A cegueira temporária para acostumar sua vista faz até ficar mais preciosa a vista de que estavam finalmente progredindo. E ainda acharam uma cabana... que... estava... abando... Nada! Haviam outros alí. - Essien escreveu:
- - Esse lugar tem indícios de abandono, mas não creio que esteja realmente às moscas.
(...) - Vou verificar o casebre, velho. À propósito, chamo-me Essien. - Mas ahá! - Diz ele sacudindo a bússola novamente - Não é que estamos mais perto da civilização?! - faz uma dancinha da vitória. - E eu, sou Nicholas Weradir Mafell: O mago Implacável, mas você pode me chamar do que achar mais conveniente. - Diz ele cerrando os olhos e tentando ver se enxergava algo pela janela - Essien, péra lá! - diz enquanto segura-o pelo braço. - Vá com cautela, mas não pareça estar se esgueirando. Se houverem outros, devemos nos anunciar desde cedo, ou pareceremos selvagens ou criminosos. - pondera. Ele então começa a observar ao longe, enquanto Essien caminhava, a vista do vilarejo ao pé da montanha. Traçando novos objetivos para depois de seu descanso. ele então volta-se para o Orc, observando sua aproximação. "A casa parece protegida por mágica, talvez por proteção contra o mal... reconheço essa essência à distância ... mas Essien provou-se um bom companheiro, não deve ser contido pelo feitiço... vejamos..." - Pensou ele, preparando-se para um possível embate. Estaria pronto para qualquer possível desdobramento com a aproximação do Orc. | |
| | | Tellwyahonnius
Número de Mensagens : 30 Data de inscrição : 03/07/2018
| Assunto: Re: Cabana Abandonada Dom 23 Set - 16:20 | |
| Tellwyahonnius toma a mão da estalajadeira entre as suas e lhe agradece de forma efusiva. E se despede da moça antes de entrar na cabana abandonada. A casa antes desolada e arruinada subitamente se tornara um lar aconchegante e arrumado. E tudo o que Liv fez foi estalar os dedos. Tell sempre ficava intrigado em como os magos de outros mundos simplesmente estalavam os dedos e as coisas aconteciam. Sem Ruído, sem Choques de Retorno. As coisas apenas funcionavam. Claro, havia muita ciência por trás da magia. As Ressonâncias energéticas, os Padrões, as Efemeridades e as Primordialidades. O Paradigma. Os operadores mágicos executavam procedimentos científicos complexos, embora totalmente ignorantes do que estavam fazendo. Muitos revestiam sua magia com intrincadas explicações metafísicas e filosóficas arcanas e obscuras, mas, Tellwyahonnius entendia muito bem que as Tradições não passavam de superstições. Explicações preguiçosas para questões complexas demais pra maioria das mentes, incapazes de compreender a Teoria do Tudo. Mas, ainda assim, era sempre um espetáculo quando algum operador mágico realizava seus Efeitos de forma espontânea, sem a ajuda de nenhum aparato tecnológico. Contudo, a magia era algo suscetível às variações do Mana. Quando a fonte de Mana secava, a magia seca com ela. Eis aí a vantagem da Tecnologia. Não é magia. Independe do Mana e das suas variações temperamentais. Mesmo que tenha suas limitações técnicas, é claro. -"Isso foi... conveniente, Liv. Obrigado."- Tell piscou seu olho roxo para a donzela, sentando-se e se servindo da gostosa xícara de chá que ela lhe havia servido. - Ferrys escreveu:
- - Desculpem, mas ainda nos conhecemos muito pouco. De onde vocês vem? Me parece que vieram de longe. Tanto pelos trajes, quanto pelos...artefatos... que utilizam...
-"Oh, longa história, meu amigo... Mas que bom que você perguntou. Pois muito bem, veja... tudo começou quando eu tinha dezesseis anos...."- O sangue gnômico corria forte nas veias de mestre Smivfelheim. E gnomos sabem ser bastante prolixos. | |
| | | Narradora
Número de Mensagens : 262 Data de inscrição : 28/05/2009
| Assunto: Re: Cabana Abandonada Seg 24 Set - 7:42 | |
| *** Liv, Tell e Ferrys***
O conforto que a cabana proporcionava fez com que todos relaxassem por algum tempo, a cada gole do maravilhoso chá, seus corpos se aqueciam e a agitação da noite anterior começava a se dissipar.
Passaram uma noite inteira sem se alimentar – salvo Ferrys que degustara do delicioso assado de Cassandra – e seus estômagos já começavam a querer algo mais sustancial para acompanhar o chá.
Conforme Tell começava a contar sua história, um clima de calmaria pairou sobre a cabana. Lá fora eles podiam ouvir o dia começando a dar seus primeiros sinais de vida. O canto de poucos pássaros que se aventuravam por ali, o farfalhar das folhas secas na brisa da manhã, a poeira leve que dançava entre os raios de sol que invadiam a cabana através do vidro da janela, era um típico amanhecer na floresta.
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Jogadores por gentileza aguardem a LIV rolar um D20. | |
| | | LIV
Número de Mensagens : 139 Data de inscrição : 09/08/2018
Ficha Vasta Jogador: LIV Sexo: Feminino Raça: Meio-elfa
| Assunto: Re: Cabana Abandonada Seg 24 Set - 19:39 | |
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| | | VanBlood
Número de Mensagens : 4614 Idade : 32 Data de inscrição : 04/11/2008
Ficha Vasta Jogador: Sexo: Raça:
| Assunto: Re: Cabana Abandonada Seg 24 Set - 19:39 | |
| O membro ' LIV' realizou a seguinte ação: Lançar dados
'D20' : Resultado : 10 | |
| | | Narradora
Número de Mensagens : 262 Data de inscrição : 28/05/2009
| Assunto: Re: Cabana Abandonada Seg 24 Set - 20:39 | |
| ***Liv***
Liv olhava para o gnomo enquanto o mesmo tagarelava sobre sua vida, então um incomodo lhe percorre o corpo, algo brevemente lhe dá uma sensação de insegurança, e por um momento ela sente algum presença poderosa por perto, porém foi um momento passageiro, e no próximo segundo a maga já estava se aconchegando novamente ao calor de cada gole de seu chá.
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| | | Jack
Número de Mensagens : 10 Data de inscrição : 03/08/2015
Ficha Vasta Jogador: Ninja Sexo: Masculino Raça: Elfo
| Assunto: Re: Cabana Abandonada Ter 25 Set - 13:32 | |
| Na sua forma de Tigre Jack finalmente chega até perto do foco do distúrbio mágico. Seu apurado olfato começa a captar cheiros. Um...dois...tres...quatro...cinco...cinco cheiros diferente...um deles destacando...cheiro de orc...quando se aproximava do local, sente tambem uma forte magia protegendo o local. Não queria ser detectado ainda, então ele assume outra estratégia. Silenciosamente, ele deixa sua forma de tigre e assume uma segunda transformação, águia, levanta voou e pousa a uma boa distancia da janela, numa arvore não muito distante. Com seus poderosos olhos consegue observar o local, estava numa árvore próxima, conseguia observar pela janela com facilidade. A primeira coisa que percebeu foi a presença do orc, junto com o gnomo, dentro da casa, mais um gnomo alem de um humano normal. E tinha a mulher. Quando sua visão se focou nela, ele percebeu qual era o disturbio magico. Era ela. Aquilo era muito, muito grave. Tinha que falar para Arvedui, reportar o que vira. Porém antes iria observar um pouco mais. Talvez algo interessante fosse acontecer agora. | |
| | | Essien
Número de Mensagens : 30 Idade : 105 Localização : Nuvem. Data de inscrição : 16/06/2018
Ficha Vasta Jogador: Arvedui Sexo: Masculino Raça: Orc
| Assunto: Re: Cabana Abandonada Ter 25 Set - 16:05 | |
| Essien observava embasbacado a explicação do velho. De início, tomara-o por um lunático, mas o homem possuía uma inteligência afiada, um raciocínio aguçado. Autodenominava-se "implacável" e, num primeiro momento, o monge intimamente troçara dele. Contudo, percebia que a alcunha lhe caía bem, mas não exatamente por atributos físicos. O arrebatamento que as palavras certeiras do velho causavam a uma mente que estivesse aberta para bem receber as palavras era, de fato, implacável. - Werandir escreveu:
- Para um senhor com a minha experiência, existem coisas quase sobrenaturais que a minha "profissão" me permite "acessar". Com o tempo, nossa mente e acredito que você deva entender, abre-se para mundo. Sua percepção fica... mais conectada, se podemos dizer assim.
- Acredito que compreendo o que diz ou, ao menos, desejo compreender. - Werandir escreveu:
- Para um Monge como você, essa conexão abre-se e fecha, conforme a concentração e prática. Para mim, é como se não houvesse uma porta nessa parede, talvez, nem a parede... ele ri - Por isso, eu seja... bem, digamos, confuso, e as vezes até, desconexo.
Aquilo despertou curiosidade em Essien. Embora fosse impossível saber se, na prática, o velho mago obtivera algum tipo de sucesso nessa empreitada, era exatamente essa abertura mental que o monge buscava em sua viagem de aperfeiçoamento pelo mundo. - Isso é interessante. Gostaria que me ensinasse mais sobre "abrir a mente", pois embora eu não detenha o conhecimento arcano, sou afeto às práticas ascéticas e à rigidez do treinamento mental. Busco, acima de tudo, entendimento. Imagino que poderia aprender com sua experiência. Quando o mago o adverte acerta dos potenciais ocupantes do lugar, o orc sorri (embora seu sorriso mais pareça uma careta de ódio). - Não se preocupe. Se houver perigo ali dentro, você terá tempo de fugir. O orc sempre é o primeiro a ser morto... Dito isso, aproxima-se vagarosamente da porta do casebre e bate. Cada batida pesada de mão, uma batida compassada de coração. | |
| | | LIV
Número de Mensagens : 139 Data de inscrição : 09/08/2018
Ficha Vasta Jogador: LIV Sexo: Feminino Raça: Meio-elfa
| Assunto: Re: Cabana Abandonada Ter 25 Set - 17:37 | |
| A sensação veio e se foi, como um pensamento que se forma na parte de trás da mente e cresce até a ponta da língua, desfazendo-se em espuma do mar antes de ver a luz do dia. Uma presença mágica. Mas, não importava. Estavam seguros ali. E o chá com bourbon começava a relaxar os músculos da meio-elfa.
Bocejou, escondendo o gesto com as costas da mão. Não é que o falatório gnômico fosse realmente terrível, mas a garota estava cansada. Precisava dormir, recuperar forças, recarregar energias. Comer também seria bom. Sentia a barriga vazia, como se prestes a roncar. Mas estava tão cansada que não poderia sugerir uma caçada mesmo que sua vida realmente dependesse disso.
Terminou a xícara de chá no exato instante em que a primeira batida ecoou através da madeira da porta. Tum-tum-tum. Era um ritmo bastante cardíaco, ela observou. Relanceou os olhos para o grimório e depois para Legião, acima do batente do porta. Parecia tudo bem. Nada com que não pudessem lidar. Talvez a mocinha Lily tivesse esquecido um recado importante!
- Com a sua licença, Mestre Gnomo, vou ver a porta. - a Maga pousou a xícara na mesa e caminhou lépida até a porta, abrindo-a de um só golpe. - Pois nã...
A voz morreu aos poucos a medida que a pequena meio-elfa encarava o imenso orc. Bom, talvez ele não fosse realmente imenso, mas Gunnhildr tinha apenas cinco pés de altura e seus olhos azuis de "maquete celeste" estavam arregalados para a montanha de músculos (potencialmente) falante diante de si. Acima do batente da porta, Legião permanecia tranquila. O queixo caído da Maga logo deu lugar a um sorriso e ela disse:
- Que bons ventos o trazem, Mestre Orc? - a meio-elfa continuou sorrindo, cruzando as mãos atrás do corpo. Os que estavam dentro do casa poderiam ver suas pequenas mãos movendo-se em gestos cadenciados e intrincados. O grimório na parede oposta farfalhou com o virar misterioso das páginas. | |
| | | Andarilho
Número de Mensagens : 78 Data de inscrição : 03/12/2010
Ficha Vasta Jogador: FireStorm Sexo: Masculino Raça: Humano
| Assunto: Re: Cabana Abandonada Ter 25 Set - 21:21 | |
| Ferrys não conseguia ficar calmo como os dois novos companheiros. Enquanto o gnomo falava, via Liv agir naturalmente com tudo aquilo que fez na cabana, preparar e tomar um chá. O homem não havia encostado em sua bebida ainda, cético com tudo aquilo que estava acontecendo.
Pensava, na verdade, em Lily. Tudo aconteceu rápido demais, e a cabana parecia mais um ponto de encontro que outra coisa.
Mal teve tempo de elaborar mais este pensamento, e batidas na porta pareciam corroborar com este raciocínio.
Quando a porta se abre, a visão do orc deixa Ferrys apreensivo. Ele se levanta, e instintivamente coloca a mão no cabo de sua espada. Mas não a tira.
Liv parecia despreocupada demais, com um orc a centímetros de distância. | |
| | | InSanoSuke - O Implacável
Número de Mensagens : 1987 Idade : 37 Localização : Rio de Janeiro Data de inscrição : 13/03/2010
Ficha Vasta Jogador: InSanoSuke Sexo: Masculino Raça: Elfo / Gnomo
| Assunto: Re: Cabana Abandonada Ter 25 Set - 21:55 | |
| - Essien escreveu:
- - Isso é interessante. Gostaria que me ensinasse mais sobre "abrir a mente", pois embora eu não detenha o conhecimento arcano, sou afeto às práticas ascéticas e à rigidez do treinamento mental. Busco, acima de tudo, entendimento. Imagino que poderia aprender com sua experiência.
- Podemos ambos! Por mais experiência que eu tenha, ainda sou ignorante em muitas áreas que me são bloqueadas pela cabeça dura que tenho - ele da soquinhos no ato de sua testa descoberta. Weradir fica sem entender a feição que o Orc tentou fazer, ao sorrir, e uma das sobrancelhas levanta enquanto ele tenta entender a careta, e acaba fazendo uma careta ele também. Mas sentiu o pesar em suas palavras, deveras, tinha razão em dizer que ele seria caçado caso fosse dado como ameaça. Ele então observa o caminhar de Essien até a frente do casebre. Sentado sobre as pernas cruzadas, ele faz com as mãos um círculo frente ao rosto, e cochicha algumas palavras - Pharanm D'Rikco Tch'rii Myr Waru - uma fina camada de gelo vai formando-se no vão de suas mãos, a forma parece seguir o desejo do mago. Pequenas lentes quase transparentes vão se formando, as partes mais externas criam uma camada mais desfocada e suja de gelo por sobre os dedos. Não era extremamente potente, mas daria pra ver mais de perto, e talvez agir caso necessário. Mas estava confiante que poderiam evitar o confronto. Permanecia em vigia enquando o Orc se movia, até que viu que a porta abria. - Liv escreveu:
- - Que bons ventos o trazem, Mestre Orc?
A voz, uma voz feminina, de dentro da cabana, que ao abrir as portas mostrou seu interior. Parecia muito mais vivo do que deveria, nessa era, e haviam outros. Parecia que estavam mesmo com sorte. O velho não consegue esconder o sorriso no rosto por não precisar intervir na primeira interação de seu recém conhecido companheiro de viagem. E caminha em direção da cabana. O velho era difícil de ser visto uma vez que o Orc tomava quase todo o espaço do batente, e ele mesmo não tinha grande estatura, também, o que em outras ocasiões ajudava-o a se tornar quase imperceptível. Mas não era o momento para se esconder. Tentou colocar-se no espaços visíveis, denunciando sua própria presença. Vestiu o seu melhor e mais confiante andar, e caminhou em direção da entrada, sem dizer nada, até aparecer por debaixo do braço do Orc, e dando o primeiro passo dentro sob o batente da casa. - Magia! É disso que eu estou falando! Veja! - Ele vira-se e dá um tapa leve no torso do Monge com a parte de trás de suas pequenas mãos. - Os elementos estão a nosso favor! - ele volta-se para a anfitriã. - Perdoe meus maus modos, jovem. Eu sou Nicholas Weradir Mafell: O mago Implacável! E essa, é a segunda vez que me apresento hoje! Há! - ele faz um reverência. | |
| | | Essien
Número de Mensagens : 30 Idade : 105 Localização : Nuvem. Data de inscrição : 16/06/2018
Ficha Vasta Jogador: Arvedui Sexo: Masculino Raça: Orc
| Assunto: Re: Cabana Abandonada Qua 26 Set - 18:56 | |
| De início, o orc imaginara o pior. Estava acostumado aos gritos de horror quando era visto passando, à expressão de nojo nos rostos das pessoas quando o viam ao longe. Estava acostumado a ver todos se escondendo para evitá-lo quando passava caminhando por uma estrada. Estava acostumado com o assobio sangrento das espadas que buscavam matá-lo simplesmente por ser ele um orc. Todavia, não estava acostumado a ser tratado como um igual. Embora a pequena figura feminina a sua frente houvesse, a princípio, titubeado, soubera contornar bem a situação. Dirigira-se a ele de modo cordial, não com gritos ou com espadas. Aquilo pegara o orc de surpresa. - Gunnhildr escreveu:
- - Que bons ventos o trazem, Mestre Orc?
- Eu diria que um orc jamais é trazido por bons ventos, senhorita. - gruniu Essien. E, embora seu grunhido soasse como rude, suas palavras eram carregadas de certa melancolia - Contudo, bato à sua porta em busca de abrigo momentâneo, ao menos para meu companheiro ancião. - apontou para o mago, que já se apresentava. Essien hesitou por uma fração de segundos. Quase dissera"para mim e para meu companheiro", mas ninguém em sá consciência abrigaria um orc, muito menos num local isolado como aquele, não obstante houvesse uma vila próxima. - Eu poderei me arranjar aqui pelas proximidades.Concluiu sua frase já dando as costas. Não pretendia incomodar aquele povo com sua presença, muito menos ser incomodado pelos olhares de soslaio que, mesmo aqueles que conseguiam tolerá-lo, dirigiam a ele. | |
| | | Tellwyahonnius
Número de Mensagens : 30 Data de inscrição : 03/07/2018
| Assunto: Re: Cabana Abandonada Qua 26 Set - 23:22 | |
| A jovem donzela levantou-se e se dirigiu à porta. Tellwyahonnius estava entretido com sua história, mas percebeu quando Ferrys levou a mão à sua arma, assim como os gestos de Liv preparando seu grimório. Tellwyahonnius movimentou seu bracelete, e em seguida colocou novamente seus óculos.
Conseguir perceber a natureza maligna dos nativos é uma questão de vida ou morte para um viajante planar. Muitos planos tem inclinação maligna, e essa inclinação se manifesta numa forma concentrada de energia negativa. Felizmente, o invólucro interno da Horizonte era equipado com sensores que permitiam detectar as concentrações de energias negativas em pessoas, lugares ou objetos. Muitas pessoas confundiam o uso dessa tecnologia com a magia Sentir o Mal, mas eram sempre pessoas supersticiosas e simples, ignorantes dos princípios científicos mais avançados de seu tempo.
Tellwyahonnius ajeitou seus óculos quando o par distinto se aproximou da casa. Ele se surpreendeu imensamente como um Orc apareceu, e se portou como um verdadeiro "gentleorc". Umas giradas no bracelete, e o gnomo percebeu que aquele Orc não estava manchado pelo Mal.
O pobre rapaz decidiu dormir na floresta, para que não se negasse estadia a seu companheiro. Ele já virava as costas quando mestre Smivfelheim se adiantou, ultrapassando a jovem donzela e falando diretamente as visitas inesperadas.
-"Ora, bobagem, bobagem. Entrem os dois, por favor. Temos chá, e talvez eu possa providenciar algo para comer. Também deve haver uma lareira em algum lugar por aqui, então será mais aconchegante que o chão úmido da floresta." | |
| | | LIV
Número de Mensagens : 139 Data de inscrição : 09/08/2018
Ficha Vasta Jogador: LIV Sexo: Feminino Raça: Meio-elfa
| Assunto: Re: Cabana Abandonada Qui 27 Set - 20:42 | |
| A pequena Maga adiantou-se na direção do grande Orc, segurando-o pelo braço de forma a para-lo. Posicionando-se a frente dele, ainda mantendo o contato, a garota fitou-o muito diretamente nos olhos:
- O Mestre Gnomo tem razão. Não faça a desfeita de dar-me as costas, sim? A cabana é rústica, mas é meu privilégio poder estender ao senhor o abrigo que tão gentilmente me foi concedido. - só então a meio-elfa sorriu, desviando aqueles olhos de mapa astral para o Mago que havia se apresentado como "O Implacável" - Ambos são bem-vindos ao teto que nos abriga, conforme bem dito por Mestre Smiv... Smit... Bom, é melhor que ele mesmo se apresente, certo Doutor Cientista?
A garota parecia realmente bem jovem e, usando da mão apoiada ao braço de Essien, passou a "empurra-lo" com delicadeza, buscando conduzir o Orc para dentro da cabana. Enquanto isso, apresentou-se:
- Eu sou Liv Gunnhildr. Uma Observadora de Astros. - ela ergueu os olhos para o Orc - Em minha terra natal, Orcs têm os nomes mais literais e impressionantes dentre todas as Raças Sencientes. Forjador-de-Viúvas ou Ossos-de-Carvalho. Certa vez conheci um Sangue-Forte e Estepe-Mortal. Sujeitos realmente memoráveis. E o senhor? Como posso chamá-lo, Mestre Orc cujo amigável é um Mago Implacável?
A garota de cabelos cor-de-luar piscou para Weradir e sorriu para Tellwyahonnius antes de virar-se novamente para o Orc, aguardando uma resposta. | |
| | | InSanoSuke - O Implacável
Número de Mensagens : 1987 Idade : 37 Localização : Rio de Janeiro Data de inscrição : 13/03/2010
Ficha Vasta Jogador: InSanoSuke Sexo: Masculino Raça: Elfo / Gnomo
| Assunto: Re: Cabana Abandonada Sex 28 Set - 0:11 | |
| Weradir sorriu ao saber que seu amigo alí fora recebido com cortesia. Era normal que alguns tivessem reações adversas, mas pelo que parece, estavam no lugar certo. Outros peculiares visitantes de terras longínquas. - Obrigado pelo convite - diz o senhor, também empurrando o corpulento Orc casa a dentro - Se ele fizer uma careta quando mostrar os dentes, creio que seja um sorriso, eu acho, não se preocupem. E você é encantadora, mocinha.
Dentro da cabana, ele passa o olho em tudo aquilo que seus olhos podiam ver. E ao fitar os outros dois integrantes os cumprimenta.
- Senhores! Fico muito grato pelo convite. E como não somos visitantes maleducados, porque não dividirmos uma refeição mais farta? Ele tira de sua bolsa de viagem os dois grandes pedaços de carne salgada que conseguira mais cedo na florestas - Não é muito mas é o que possivel oferecer no momento.
Ao observar a casa percebe que esta estava muito melhor protegida do que esperava, com espada no batente e o grimório frente a porta, estariam em apuros caso fossem mesmo uma ameaça. Engoliu a seco. "Dia de sorte". Ele então vira-se para o humano.
- Não se preocupem jovem, ele é um monge pacifista em busca de elucidação. Diz, referindo-se ao Orc, enquanto coloca as carnes na mesa para prepará-las - Você me ajudaria aqui? - Diz ele tirando de sua bolsa um punhado de fumo e outras ervas.
- Ah, um lugar pra descançar, enfim. Kya Kya Kya! - ri e vira-se para o Orc. - Espero que a comida da florestas não tenha diminuído sua fome, pois hoje, comemoraremos, pelo menos um pouco, nossas pequenas vitórias! - ele alcança seu cantil, e o cantil que conseguira mais cedo, ambos com bebidas fermentadas os elevando por sobre a cabeça. Seus movimentos eram declaradamente de um senhorzinho bem vivo e contente, nem parecia que a aparente idade o permitiria aquele movimentos todo. Era, talvez, contagiante.
As vezes que olhou em direção do outro gnomo na sala, animou-se por ser um conhecido de sua raça, mas estranhou o artefato em seu abraço. E quando soube que era "cientista" seus olhos rolaram nas orbitas.
- Vamos, contem-nos suas historias! Será um prazer conhecê-los! "Ele não" Ou permitam-me contar as minhas façanhas.- disse animado enquanto arrumava dançante os preparativos da janta. | |
| | | Essien
Número de Mensagens : 30 Idade : 105 Localização : Nuvem. Data de inscrição : 16/06/2018
Ficha Vasta Jogador: Arvedui Sexo: Masculino Raça: Orc
| Assunto: Re: Cabana Abandonada Sáb 29 Set - 10:08 | |
| Essas pessoas são demasiado estranhas.Foi o primeiro pensamento que veio à mente de Essien ao observar o tratamento que recebera. Ao longe de suas duas décadas de vida, nem mesmo no local em que nascera e fora criado fora convidado a comer na mesma, entre humanos - ou gnomos, ou coisa que o valha - como um igual. Aquelas pessoas, no entanto, convidavam-no para compartilhar uma refeição. De repente, o orc sentiu-se deslocado. Tomou consciência de seu corpo imenso, da longa viagem que fizera, da sujeira da floresta em seu corpo. Desejou um banho, desejou um pente de osso qualquer por meio do qual pudesse desembaraçar os cabelos negros e duros, há dias longe de qualquer água. Sentiu que não pertencia aquele lugar. Um sentimento familiar... - Se insistem, ficarei. - notou a observação do velho sobre sua "careta" e quase sentiu desejo de sorrir - Mas creio que seria mais útil lá fora, de sentinela. Eu fui atacado agora há pouco, na floresta. Mais ataques poderão acontecer. - omitiu o fato de haver sido atacado por orcs e esperou que Werandir não abrisse o bico. Isso sem dúvidas levantaria suspeitas sobre sua presença naquele local. Essien viu-se ansiando por uma compreensão que sabia não ser possível, mesmo por aquelas pessoas aparentemente tolerantes. Aparentemente, apenas. Não lhe passaram alheios os gestos de cautela dos presentes quando assomara à porta. - Liv escreveu:
- Em minha terra natal, Orcs têm os nomes mais literais e impressionantes dentre todas as Raças Sencientes. Forjador-de-Viúvas ou Ossos-de-Carvalho. Certa vez conheci um Sangue-Forte e Estepe-Mortal. Sujeitos realmente memoráveis. E o senhor? Como posso chamá-lo, Mestre Orc cujo amigável é um Mago Implacável?
- Não cresci em meio aos orcs, senhorita. Chamo-me Essien. Sou um monge, um viajante e um aprendiz. - encarou nos olhos os demais presentes e, com um aceno de cabeça, cumprimentou-os. Sentia a animosidade de alguns, mas sentiu-se estranhamente afeiçoado ao gnomo. Sentiu que fora o único ali, além de Werandir, que parecera compreender sua verdadeira natureza. - Vejo que há bastante comida. Todavia, se precisarem de caça, posso obter alguma. - lembrou-se dos coelhos que caçara e de como fora "roubado" pelos animais da floresta. | |
| | | LIV
Número de Mensagens : 139 Data de inscrição : 09/08/2018
Ficha Vasta Jogador: LIV Sexo: Feminino Raça: Meio-elfa
| Assunto: Re: Cabana Abandonada Dom 30 Set - 15:11 | |
| Com todos acomodados, a Maga relaxou. Em resposta, o grimório farfalhou algumas páginas antes de quedar-se inerte novamente, e a espada, com sua enorme lâmina negra de assombrosa presença, permaneceu repousando tranquila sobre o batente da porta. Tudo estava em paz, então.
Acompanhou o falatório gnômico típico do Mago Implacável e recebeu a apresentação de Essien com um leve erguer das sobrancelhas. Carne salgada, chá e bourbon. Aquele era um estranho banquete em um mundo estranho. A meio-elfa sentou-se perto do fogo em silêncio com sua caneca nas mãos, contemplando.
O Orc mencionou um ataque recente, não relatado pelo Mago. Ou acontecera logo antes de se encontrarem, ou o velho gnomo omitia o fato. Fosse como fosse, a Donzela da Guerra relanceou os olhos para Legião mais uma vez. Sim, havia uma vibração muito leve, quase imperceptível, no cerne da arma desde que chegaram àquele mundo.
- Algum dos senhores saberia me dizer em que lugar exatamente estamos? - a Maga levantou-se de seu lugar perto do fogo e, sacudindo as mãos em direção as janelas, cerrou uma a uma com magia, escurecendo a cabana. Então, tampando os olhos com a mão direita e estendendo a esquerda a frente, ela comandou - Nochdadh!
E foi então que aconteceu. Para os que conheciam planetários, era como estar imerso em um, com estrelas e planetas luminosos em três dimensões. A meio-elfa abriu os olhos e então passou a guiar a projeção dos astros com suas pequena mãos.
- Este é o meu plano de origem. E este... Mhm... este aqui. Este é o meu mundo de origem. Agora, este aqui é o plano em que estamos. E o mundo... Mhm... Eu vim deste mundo para cá, e surgi do alto, então... Sim, é provável que este seja o mundo em que estamos. Certo? - a garota de cabelos de luar ia manipulando os astros a medida em que falava, usando uma espécie de efeito de zoom na esfera que apontou como o planeta onde estavam situados. Agora era possível ver massas de água e terra, e os principais relevos. A esfera girava lenta e suavemente, exibindo-se para os expectadores - Então, pergunto novamente: algum dos senhores saberia dizer com precisão onde estamos?
A Maga esperou que algum deles pudesse apontar um nome ou formação geográfica que identificasse o local onde havia caído. Assim, poderia começar a traçar um plano para obter a localização da Filha Perdida. | |
| | | Andarilho
Número de Mensagens : 78 Data de inscrição : 03/12/2010
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| Assunto: Re: Cabana Abandonada Seg 1 Out - 14:14 | |
| Ferrys não sabia o que iria encontrar em sua jornada, já que não haviam detalhes sobre sua missão. Mas aquilo passava de todos os limites que ele havia imaginado. Dois magos fazendo magias estranhas. A do pequeno era útil, já que o curou do que quer que tivesse acontecido com suas mãos naquele momento. Já a da mulher, parecia mais o uso de magia para fins cosméticos que outra coisa.
E, como se não fosse o suficiente, um orc bate à porta, pedindo abrigo para outro mago. E não só aceitam, como o próprio orc entra e é bem recebido! Já não sabia que aquilo era a ajuda que estava esperando, ou se era sua primeira provação, para o próximo passo da salvação de Vasta.
Para Ferrys, aquilo era tudo tão surreal que ele demorou para colocar os pensamentos em ordem. Todos estavam calmos, e conversavam como se já se conhecessem.
Não, aquilo não era normal. E ele não ficaria ali para ser retalhado por um orc, e outros desconhecidos.
Ferrys caminha na direção da porta, puxando alguns centímetros de sua espada para fora, pronta para ser retirada e cortar a mão de qualquer um que tentasse tocá-lo.
O Andarilho precisava de ar fresco, e de espaço. A cabana, que já era pequena, ficou minúscula, com tanta gente lá dentro.
- Está tudo muito amigável por aqui. E não gosto nada disso. Eu mesmo consigo minha comida...
Ferrys abre a porta, e a fecha atrás de si, caminhando a passos rápidos para longe da cabana. Quando chega a uma distância que considera segura, olha para trás, e observa, em silêncio, a movimentação dentro do local. | |
| | | Jack
Número de Mensagens : 10 Data de inscrição : 03/08/2015
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| Assunto: Re: Cabana Abandonada Ter 2 Out - 9:35 | |
| Observar. Apenas isso que Jack faria, e após isso iria embora, tinha que reportar a Arvedui tudo o que vira. Mas a enxurrada de informações aumentava cada vez mais. Da onde vieram tantos magos? Da onde surgiu aquele orc? O que havia de diferente nele que parecia chamar tanto a sua atenção? Suspirou, estava na hora de usar um pouco mais de suas habilidades aprendidas ao longo dos anos. Inicialmente retornou a sua forma humana e então se preparou para o que viria a seguir: -Oh mãe terra-Sussurou invocando uma pequena magia simples - Permita que eu veja a verdeira natureza deles.Os seus olhos vermelhos, começaram a se dilatar, ate ficarem completamente vermelhos, então ele pode ver o semblante de cada um dentro da cabana. Pode ver a poderosa aura em volta dos magos, a aura branca, de bondade em volta do orc, o que constratava totalmente com sua cor e com a fama de sua raça. Observou por alguns momentos a mais, mas não havia perigo, aparentemente era todos bons, mas...algo o induzia a...ir checar mais de perto? Era idiotice...e não devia fazer isso, mas quando percebeu, estava suavemente descendo do galho que estava sentado e indo cautelosamente em direção a cabana. Lidia parecia preocupada, mas evitava falar qualquer coisa, apenas o seguia. Chegou no limite das barreiras magicas. No seu estado atual, não era muito complicado para ele descobrir barreras simples como aquelas, o que tambem não significava que seria facil desativá-las. Talvez devesse apenas...tocar e esperar o que ia acontecer? Estendeu a mão, suavemente, e lentamente ia aproximando os dedos da barreira. Era pessoas boas afinal...não eram? Não deveria se... Ouve uma voz se aproximando de dentro da cabana. Alguém estava saindo. Jack sai do tampor que ele mesmo se colocara e percebe a besteira que estava prestes a fazer. -Mas o que é que eu estou fazendo?- Sussura para si mesmo enquanto sacode a cabeça e rapidamente começa a correr se afastado da cabana, num segundo, uma grandeáguia abre as asas e voa, contornando uma arvore próxima e pousando n seu galho mais alto. Ele observa um dos que estava lá dentro sair e após alguns metros de distancia voltar-se e observar a cabana, uma tocaia. Aquilo já estava muito estranho, e ele já tinha informações suficientes. "Tem algo muito estranho acontecendo aqui" - pensa ele, enquanto a grande águia suspira novamente. "Isso tudo não faz lá muito sentido...mas acho que Arvedui sabera o que fazer."A águia levanta voo, acompanhado de uma pequena fada da floresta e assim como chegou, Jack vai embora sem ser notado. | |
| | | Narradora
Número de Mensagens : 262 Data de inscrição : 28/05/2009
| Assunto: Re: Cabana Abandonada Ter 2 Out - 13:12 | |
| ***Weradir ***A cabana era pequena, porém confortável, seguindo a sua esquerda, na parede lateral a porta de entrada, estava um pequeno pedaço de madeira que poderia ser considerado como mesa, a madeira envelhecida era simples e sem nenhum resquício da poeira que havia ali no dia anterior. O pequeno mago se aproxima e põe-se a trabalhar os pedaços de carne seca obtidos na floresta. Aquela meia luz da fogueira todos estavam em um clima confortável, porém enquanto Weradir trabalhava com o alimento a gigantesca lâmina sob o batente da porta ao seu lado começa a estremecer. Primeiramente muito leve, pequenas tremulações que apenas sua portadora poderia perceber, porém aos poucos as vibrações aumentaram e logo todos podiam escutar as leves batidas que Legião dava na madeira da cabana. *********************************** *** Ferrys *** Todos estavam tão calmos e amigáveis como se conhecessem uns aos outros a milênios, no meio da demostração astrológica da maga, ele se levanta e segue em direção a porta. A indignação lhe martelava a mente, como todos poderiam estar tão calmos naquela situação. Um orc… um orc amigável, no meio de um cenário que sua própria raça destruíra…? Aquilo não fazia sentido. Após fechar a porta atrás de si Ferrys caminha para a floresta próxima a cabana, e passa a observar os acontecimentos. Aqueles não poderiam ser seus companheiros prometidos, com certeza não eram, ou não estariam agindo de tal forma. Ele se encosta em uma árvore seca, e observa a movimentação do lugar, a manhã já estava aos poucos avançando para a tarde, o sol fraco estava no meio do céu, e ele pode observar uma águia voar ao longe. Ao voltar os olhos novamente para a cabana, um calafrio percorreu seu corpo. Parecia que algo não estava bem. *********************************** *** Liv *** - LIV escreveu:
- - Então, pergunto novamente: algum dos senhores saberia dizer com precisão onde estamos?.
Assim que terminara de falar, sua atenção e aparente calmaria fora interrompida. Liv sente a inquietação de Legião, porém não entendera bem o motivo daquele comportamento. Ela fizera uma magia de proteção, e não sentira nenhum rompimento desde que a mesma fora lançada. Porém Legião estava cada vez mais inquieta, e a maga sentia que a enorme lâmina tinha uma urgência crescente em algo próximo. | |
| | | Essien
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| Assunto: Re: Cabana Abandonada Qui 4 Out - 9:29 | |
| O velho desconforto voltara. Ao ver o homem da espada falar palavras duras e sair porta afora, o orc compreendeu que ele fora o motivo daquilo. A animosidade crescera. O homem não parecia contente com a presença de um orc no recinto, a ponto de isolar-se do grupo. Essien não ligava para o que aquele homem pensava, mas não desejava ser um peso no ambiente.
Arrogância e uma espada. Eis uma combinação nada agradável.
O Orc sentiu-se incomodado. De repente, o ambiente pequeno daquela cabana parecera-lhe sufocante.
- Senhores e senhoras, vou fazer uma pequena ronda em torno da cabana.
E sai. | |
| | | InSanoSuke - O Implacável
Número de Mensagens : 1987 Idade : 37 Localização : Rio de Janeiro Data de inscrição : 13/03/2010
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| Assunto: Re: Cabana Abandonada Qui 4 Out - 21:27 | |
| Weradir, ficou um pouco confuso com os acontecimentos. O humano, com tamanha mal educação, não respeitou-lhe nem os cabelos brancos e nem ao menos respondendo ao seu pedido de ajuda.
- Mas que molecágem. Um homem crescido... Ainda mais em tempos tão escuros... Não deve ter vivido tempos difíceis. - resmunga Mago
Em seguida, o Essien, que pelo visto ou se ofendera com o ocorrido, ou sentindo-se culpado pelo desentedimento. E a alegria do velhaco, muda para um semblante rabugentoe. Ele continua.
- Já que não vamos ter todos para o jantar, prepararei uma carne somente. E se Essein não voltar, eu creio que minha presença também será breve. Já que nos aceitaram coming visitantes, honrarei com minha palavra, mas que fique claro que as cortesias se acabam conforme see não formos bem vistos.
Ele direciona o olhar para a Maga - Peço desculpa pelas palavras duras, mas não achei que teríamos um jovem tão desreipetoso aqui. E em tempos tão difíceis. - Eu não compreendo o caminho da magia que você segue. Mas ficaria feliz em aprender. Talvez em hora mais propícia.
Ele observa que a espada sobre a porta parece vibrar. - É comum ela agir assim? - indaga o Mago ao finalizar os prepararivos da carne e colocá-la no fogo.
- E você. Mestre Gnomo. E um senhor de poucas, mas bem eloquentes e educadas. Por que andam com ele? | |
| | | Tellwyahonnius
Número de Mensagens : 30 Data de inscrição : 03/07/2018
| Assunto: Re: Cabana Abandonada Seg 8 Out - 21:42 | |
| Observar a dinâmica entre os nativos era um exercício de abstração delicioso. O velho gnomo podia sentir a animosidade racial que era cada vez mais evidente naquele mundo. Paranóia e animosidade a estranhos eram características típicas de mundos que haviam passado por guerras duras. A história daquele mundo seria algo importante de ser estudado, caso Tell desejasse se misturar aos nativos para estudar melhor aquele mundo, suas características, história e cultura. Então Liv começa sua apresentação astrológica, e aquilo fascina completamente o velho Smivfelheim. Ele ajeita seus óculos e se levanta de sua cadeira, aproximando-se da maga e prestando atenção nas suas explicações. Então ela, como ele, era uma viajante de outro mundo! Fascinante! Sentiu-se levemente enciumado. Viajar através de planos materiais alternativos era o ápice de sua carreira como cientista. Saber que havia uma ordem de magos que fazia tal façanha de forma corriqueira lhe incomodou um pouco, embora sua fascinação pelos seus métodos lhe fosse mais cativante. O mapa da jovem donzela era lindo. Talvez a coisa melhor representasse a união entre as virtudes da beleza e da praticidade que Tellwyahonnius Smivfelheim havia visto em toda sua longa vida. Aquela moça era cheia de surpresas. Tellwyahonnius tentou se orientar no mapa. Nunca tinha visto um com aquelas referências antes. -"Minha cara Liv! Suas maravilhas são inesgotáveis! Você poderia me explicar com mais detalhes esse belíssimo mapa? Eu imagino conhecer algumas referências, mas não quero apressar conclusões."- ele disse, fazendo uma grande reverência à maga. Ferrys e o Orc saem logo em seguida. Ambos parecem ter problemas em lidar com a interação entre as pessoas presentes à cabana. Bom, eles eram viajantes de um mundo sombrio. Em lugares mais civilizados, a cortesia e a troca mútua de informações costuma ser o padrão entre viajantes que dividem um mesmo entreposto. Mas, aquele era um mundo devastado por alguma catástrofe que Tellwyahonnius ainda precisava compreender. Em Tristan, se comporte como os Tristanos, já dizia o ditado. - o outro gnomo escreveu:
- E você. Mestre Gnomo. E um senhor de poucas, mas bem eloquentes e educadas. Por que andam com ele?
-"Viajamos juntos, meu caro gnomo, mas foi por pouco tempo. Temo que não tive tempo suficiente para desvendar a mente do jovem intempestivo. Mas, conheço tipos assim. Cabe aos mais experientes a paciencia que falta aos mais jovens, não é mesmo? hohohoho!"- O velho gnomo acariciava a barriga enquanto ria satisfeito. | |
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| Assunto: Re: Cabana Abandonada | |
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| | | | Cabana Abandonada | |
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