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Aquele lugar nada mais era que ruínas, o castelo que um dia ganhara os céus, hoje jazia no chão,
envelhecendo com os maus tratos do tempo e da guerra. Traços leves e quase imperceptíveis de
magia ainda podiam ser sentidos por aqueles com um verdadeiro dom. Mas para a grande maioria
aquele não passava de mais um destroço abandonado em maio a tanta desolação.
Os jardins antes estonteantes de tanta beleza estavam mortos, folhas secas e enegrecida pelo lodo
jaziam espalhadas por todo o pátio do castelo, a bela cascata de água límpida que um dia caía em
Vasta, estava seca, e hoje nada mais era que uma poça de lama fétida.
A primeira vista da tão importante guilda, deixava o coração de qualquer um - que conhecera sua
história - aflito, uma tristeza pairava no lugar. Não só o abandono e medo que estavam presentes
em toda Vasta, mas uma tristeza genuína.
Ao entrar no castelo a imagem era ao mesmo tempo desoladora e esperançosa, o abandono – e o
impacto da descida daquele monumento a magia – fez com que várias paredes, cômodos inteiros,
janelas e escadas fossem destruídos. Porém após 20 anos a floresta reivindicava seu lugar e um
pouco de vida ainda resistia dentro do castelo, vida presente em cada nova folha verde e flores
coloridas que surgiam entre os tijolos da construção.