Cidade

Relembrando a primeira mensagem :



A cidade era a um dos poucos lugares que ainda estavam de pé pós guerra, porém estavam de
pé justamente porque seus governantes e grande parte de tripulação obedeciam aos Orcs que dominaram o reino.

O lugar não era agradável, caminhando pelas ruas era possível sentir o cheiro do esgoto a
céu aberto, os ratos enormes como gatos caminhavam livremente por entre as pessoas, a cada
casa uma prostituta abordava algum transeunte tentando garantir o dinheiro do dia.
Era realmente um lugar decaído, porém ainda assim se mantinham de pé sobre as ordens de tiranos.

***Tatsu***

Tatsu caminhava por entre as sombras do telhado, sempre mantendo-se a uma certa distancia da vista dos transeuntes abaixo.
Então ele chega a Taverna, e repara que o segundo capanga se aproximava, enquanto o primeiro que ele havia avistado ainda estava lá dentro.

Ao olhar para trás, Tatsu percebeu que Remy disfarçado fora abordado por uma prostituta, e assim que ele volta os olhos para
a taverna, a porta se abre de repente e o capanga que ele avistara antes, estava saindo de costas e olhando fixamente para dentro.

Com uma visão mais aguçada, Tatsu percebeu cerca de três corpos próximos a porta, caídos no chão, todos amarrados.

Aquela boca podre lhe dirigindo a palavra, o pensamento de qualquer interação íntima com aquela pessoa, o cheiro que invadia suas narinas... Tudo isso junto era o suficiente para embrulhar o estômago de Remy. No entanto ele faz o possível para disfarçar, fingindo preocupação e pressa, como quem precisa urgentemente falar com Artur.

-Pois é, ele fez merda e agora Gunner tá puto com ele. Te conto os detalhes depois, vou lá mandar um papo reto nele. Te pego mais tarde.

Ele diz rápido e conciso mas ainda engajando no personagem. Então ele continua caminhando apressadamente até a esquina onde viu por último Artur, de lá procura a taverna, prestando atenção nas direções de Tatsu.

***Remy***

Conforme caminhava, Remy visualizou o capanga Artur andando apressado, ele seguia para a
Taverna que Tatsu falara anteriormente. Ao olhar em direção a Tatsu, Remy percebe que o
mesmo estava parado, olhando para um ponto um pouco mais a sua frente.

Cerca de três metros a frente um homem abre a porta da taverna com certa violência, e fica
olhando fixamente para dentro da taverna, em sua mão havia apenas uma flecha e Remy pode
reconhecer um dos homens que o atacou e fugiu anteriormente.

Artur também observa seu colega sair da taverna exasperado e enquanto caminha até ele, saca
duas adagas da cintura.

Liah observa os movimentos do recém chegado. Se todo mundo ali acordasse a coisa não ficaria bonita. Isso era um fato. Liah olha em volta e depois para Aisha. Percebe o sinal de Aisha para impedir o homem. Mas antes que pudesse fazer algo Aisha pega a toalha da mesa derrubando tudo nela.

-oh ohw!

Liah ve o homem dar passos apara trás. Saindo para a rua mas ainda a vista. Mas sua preocupação volta para o homem da mesa acordando..

- Era só o que faltava - Liah pega a jarra no chão e acerta o homem da mesa com força o suficiente para manda-lo de volta para um sono profundo. Claro que ao modo dela - problema 1 resolvido.

- Aisha, faça alguma coisa ????

Liah olha para Salem que parece estar se divertindo. Então a druida faz a única coisa que sua mente pode pensar...

Ela aponta o dedo para o homem e seus lábios se mexem em silêncio.. logo o solo começa a fazer um ruído e plantas brotam dele.. Liah então continua.. agora sussurrando... com mais vigor e as plantas atendem sua vontade e se enroscam no "convidado" o imobilizando e apertando.. Liah olha para Aisha e sorri.. As plantas trazem o homem para dentro da taverna...
Aisha se aproxima do homem rapidamente e se adianta para abafar os gritos.

- e então, planos?

Pergunta Liah ironicamente para a garota. O dia estava ficando cada vez melhor..

Aisha arregala os olhos ao ver as plantas sob o controle de Liah, aquela era uma agradável surpresa!
Ela sorri largamente, e avança para garantir que o recém chegado também continue amarrado, complementando a "amarração" com o tecido que pegou, e enfiando um pedaço daquele tecido imundo na boca dele para que não gritasse.
Eww.
Ela então aponta para trás, onde deveria haver uma porta dos fundos, ou uma janela.
Fica claro para Liah que a idéia é partir imediatamente e buscar abrigo.
Mas nesse interim, ela caça uma cortina menos tosca para enrolar em volta das duas para "disfarçar" suas vestes, afinal, a moda da cidade era muito adequada a panos velhos e fedidos.

*** Remy e Tatsu ***

Antes mesmo que pudessem avançar sobre os homens que estavam prestes a se encontrar,
tanto Remy na calçada quanto Tatsu sobre os telhados observam raízes brotar do chão e se
enrolar no capanga, quando ele estava prestes a gritar uma raiz se enrolou em sua garganta
e aos poucos o arrastou para dentro da taverna.

Artur, o segundo capanga que Remy perseguia vê aquela cena com olhos arregalados, logo
ele guarda as duas adagas novamente na cintura e puxa de suas costas a besta que usou
anteriormente para atacar os viajantes, após carregá-la ele corre para a porta aberta da taverna.

*************************************            

*** Liah e Aisha ***

- NEM MAIS UM PASSO… SE VOCÊS SE MOVEREM UM MILÍMETRO ENFIO
ESSA FLECHA NO MEIO DOS SEUS OLHOS.

As duas estavam prestes a fugir daquela situação terrível, quando ela apenas piorou, de
fora da taverna um homem igualmente sujo, com cabelos e barba cumpridas estava parado,
ainda para fora da porta, a uma distância de uns 5 metros.

Ele estava sob a luz do sol da tarde, de pé com uma besta carregada com duas flechas.
Olhava fixamente para Liah, depois para Aisha, e Liah novamente mirando sempre a
besta na cabeça de Liah.

- Solte ele druída, e desfaça qualquer magia imunda que tenha feito com os outros, ou uma
de vocês não sairá com vida desse lugar.

*********Lia e Aisha - se forem atacar rolem um D20 **********

Quando estava prestes a investir na direção de Artur, Remy é pego totalmente de surpresa por uma magia sendo conjurada contra um dos outros capangas que ele acabara de achar.

Para sua maior surpresa ainda, Artur resolveu bancar o valente dessa vez é confrontar quem quer que tenha atacado seu comparsa.

Remy corre para se aproximar da taverna enquanto Artur se colocava à porta. Então ele se posiciona para observar o que acontecia pela janela. Ao ver duas garotas no meio de tanta gente desacordada e amarrada, percebe que elas provavelmente foram as responsáveis por aquilo. Ainda mais que uma delas parecia estar conjurando uma magia da natureza contra um dos capangas.

Pela visão que tinha, sabia que aquelas garotas tinham a situação sob controle. Mas ver a reação de Artur sendo encurralado por seu suposto aliado, seria divertido demais para deixar passar. Além disso era melhor se apresentar como um aliado agora, antes que essas duas o confundisse com um inimigo.

Já tinha usado 5 cartas mágicas, e a sua manobra do vento tinha gastado mais energia que o esperado. Era mais sábio economizar seu poder restante, mas não poderia resistir a só mais um truquezinho, só por segurança.

Antes de avançar para Artur, ele cria um campo ilusório para que transeuntes de fora do beco tivesse a impressão de que aquela ruela estivesse vazia sem nada demais acontecendo ali.

Então, ele sorrateiramente se aproxima por trás de Artur com o fio gelado de sua adaga encostando em sua garganta da mesma forma que tinha feito com Sandor.

-Acho melhor você abaixar essa besta Artur, do contrário, é você quem não vai sair com vida deste lugar

Vejo Aisha arregalar os olhos ao ver as plantas me ajudarem. Foi impossivel não rir com isso.

- Pelo menos não te afetei acidentalmente com as plantas Aisha.

Vejo o homem ser conduzido para dentro e aisha por o tecido sobre a boca.

"Eca"

Olho para onde ela aponta. Fuga.. É... ela é boa! Até que ela vem com aquela cortina... Arqueando a sobrancelha e olhando para a garota...

- Só pode estar brincando, né? Eu não vou me enrolar nisso ai não!

E quando eu digo que o dia tava ficando cada vez melhor... Eis que tudo começa a ficar perfeito. Não sei porque insisto em vir pra cidade. Sempre tem uma confisão atras da outra. O lugar é horrivel. O hidromel até compensa, mas que saco. Nem tive chance de desfrutar dele. E agora me aparece um barbudo apontando uma besta para mim?

[- NEM MAIS UM PASSO… SE VOCÊS SE MOVEREM UM MILÍMETRO ENFIO
ESSA FLECHA NO MEIO DOS SEUS OLHOS]

Sério... o fedor dele era gritante.

- Mas eu nem me movi!

A druida respondeu num tom ironico para o barbudo

Ela olhava fixamente para o barbudo. Um olhar ferino... como um animal prestes a dar o bote...

[- Solte ele druída, e desfaça qualquer magia imunda que tenha feito com os outros, ou uma
de vocês não sairá com vida desse lugar.]

A druida sorriu. Ela não era tola de soltar o homem. E o resto das pessoas.. bem.. isso não era com ela. Mas não surpreende aquele imbecil não saber disso.

- E o que leva o leva a crer que uma de nós não saira com vida? - a druida estava aproveitando que o homem mantinha seu olhar fixo nela.. as plantas estavam avançando em sua direção... Com sorte ela conseguiria com que as plantas se enrolassem nele ... Mas pra ele... a brincadeira seria mais interessante. Ninguem aponta uma besta pra Liah e sai ileso... Espinhos.... espinhos doloridos e extremamente afiados... Isso era bom... - E a propósito.. Esse negocinho aqui.. - a druida aponta os outros - Não fui eu. Ja estavam todos assim quando acordei...

Liah volta a olhar para ele e sorri ao ver alguem se esgueirar e colocar uma adaga no pescoço dele..

-Agora, que tal você abaixar essa besta antes que você se machuque de verdade?

Aisha começa a rir do comentário de Liah quando ela demonstra aversão à idéia do disfarce, mas seu sorriso jovial logo é interrompido por um brutamontes armado com uma besta. Ou seria um besta armado com uma besta? Tanto faz, não alterava o fato de que agora ele tinha a cabeça de sua nova amiga na mira, e isso a deixa preocupada...

Seria muito bom se tudo na vida pudesse ser resolvido com a mesma agilidade no entanto. Aisha não teve tempo para pensar em como ajudaria a colega, não teve tempo nem para falar "PARALELEPIPEDO", o que seria impossível de ela fazer de qualquer maneira. O ponto é que uma figura nova aparece rendendo o besta da besta, e ela não precisou nem sacar numa nota de ação sequer.

Ela levanta as duas mãos olhando para o homem como quem diz "parece que o jogo mudou queridinho", mas tudo se resume a um sorriso sarcástico.

Sophytia escreveu:

Sophytia pega o mapa que Tatsu lhe jogou e observa que estavam a cerca de dez metros
do local marcado, ela ainda observava os caminhos que levavam ao lugar quando Remy se
transforma em um dos capangas mortos. Ela o olha com os olhos arregalados, porém não
diz nada .

Assim que Remy segue em direção a rua movimentada ela se vira para Willow.

- Bem peculiar esse rapaz... - Ela então titra seu cantil da cintura e o vira na boca,
uma única gota pinga em seus lábios e ela faz uma cara de insatisfeita.

-  Ainda tem um gole disponível ??? Sabe ... para esquentar o corpo antes de ir pra esse covil.

Ela sorri para a ruiva e em seguida olha para cima observando o caminho que Tatsu seguiria.

Remy era de fato peculiar. A capitã se surpreende com a ação do companheiro, afinal tinha julgado que o rapaz não era de "fazer justiça com as próprias mãos". Ela apenas dá de ombros quando ele fala sobre o capanga morto e responde com um sorriso cínico sobre "não fazer nenhum movimento brusco".

Assim que Remy se afasta, Willow puxa algumas sementes de girassol e alimenta o papagaio em seu ombro.

Assim que Sophytia lhe indaga sobre bebida, ela pega a garrafa na bolsa e entrega para a moça.

- Primeiro código pirata: nunca negar rum a uma bela alma.

A capitã acaricia o papagaio e segue conversando enquanto a morena a sua frente bebia da garrafa.

- Então, você deve conhecer bem a região e as pessoas daqui... - Ela faz uma pausa. - Eu estou procurando por uma pessoa faz um tempo, e o último paradeiro dela foi Vasta e a Aliança Rebelde.

Sophytia da um farto gole na garrafa, limpando uma gota que escorre pelo canto da boca,
então entrega para Willow e encaixa o arco que levava nas mãos, atrás das costas.

- Bom, vamos lá…

Ela começa a caminhar seguindo a direção que Remy e Tatsu pegara a poucos minutos atrás.

willow escreveu:

- Então, você deve conhecer bem a região e as pessoas daqui...

- Não muito bem, morei em Vasta na minha infância, antes da guerra.

willow escreveu:

- Eu estou procurando por uma pessoa faz um tempo, e o último paradeiro dela foi Vasta e a Aliança Rebelde.

- Ouvi falar da Aliança, era uma grande guilda…mas pouco antes de a guerra começar a maioria das guildas
já estavam em declínio… e após a guerra … Nenhum dos antigos heróis foram vistos.

Ela caminha entre a rua pútrida desviando das pessoas imundos que lançavam olhares curiosos para as duas mulheres…

- Mas quem especificamente você está procurando ? Tenho uma vaga lembrança de onde ficava as guildas … talvez possa te levar lá.

Tatsu observa a sequencia de acontecimentos que se sucederam. Tudo ocorreu muito rapido, algo estava ocorrendo dentro da taverna,ele se pergunta o que fazer...não iria hesitar, faria o que deveria ser feito.
Ele observa o homem apontar a besta para algo dentro da taverna.
Ele para um pouco e respira. Puxa o arco e mira no homem da besta.



-Sayōnara, anata wa suu. - Diz enquanto solta a flecha.

O membro 'Ninja' realizou a seguinte ação: Lançar dados

---

'D20' :

Resultado : 9

*** Remy ***

Remy escreveu:

-Acho melhor você abaixar essa besta Artur, do contrário,
é você quem não vai sair com vida deste lugar

Artur não se move, o suor escorria por sua pele suja levando consigo partículas de sujeira.
O capanga começa a respirar ofegante e olha pela visão periférica quem o estava rendendo,
a surpresa em seus olhos brilha como fogo ao perceber que era um dos seus aliados.

- S-Sandor…? Sandor o que está fazendo ?

Diz enquanto abaixa a besta devagar.

- Você está louco, essas estranhas atacaram a todos, olhe só, estão todos
abatidos… PARA DE BRINCADEIRA.

Sua voz oscilava entre o grave e o agudo, entre gritos e falas, enquanto ele sentia a lâmina
gelada em seu pescoço.

************************************************

***Liah e Aisha ***

As duas observam um homem que muito se assemelhava a todos ali, suas vestes sujas e
empoeiradas eram praticamente trapos, porém a lâmina que ele pusera no homem que as
rendera brilhava como uma faísca de sol.

Atrás dele, as pessoas passavam caminhando normalmente, uma mulher com duas crianças
sujas vinha na direção dos dois e parece que tombaria com eles, como se não os enxergasse
ali, porém uma das crianças corre pela rua, e poucos segundos antes de trombar nos dois homens
na calçada a mulher se desvia para pegar a criança fujona.

Dentro da taverna elas observam aquela cena confusa, alguma magia tinha sido ativada ali,
mas se aquele homem era aliado, porque o bandido o conhecia.. ?

Em meio as perguntas que surgiam, ambas começam a ouvir movimentação dentro da taverna,
primeiro alguns gemidos desorientados, depois alguns bocejos… a magia estava enfraquecendo.

Elas não teriam muito mais tempo.

Com uma olhada rápida, Aisha percebe que a mulher que estava acorrentada na escada, havia
soltado os grilhões e enquanto chorava silenciosamente, ela caminha furtiva soltando alguns dos
homens adormecidos na taverna. Até o momento ela soltara três, incluindo o homem que a estava
arrastando.

**************************************************

*** Tatsu ***

A flecha voa certeira para o alvo, acertaria o capanga na cabeça, mas para a infelicidade dos heróis
um vento carregado de poeira sopra por entre a ruela, levantando um odor desagradável das pessoas
que ali moravam.

A flecha é desviada de seu alvo, e acerta a porta aberta da taverna logo a frente dos dois homens
na calçada. Ela finca na madeira e balança três vezes… aquela flecha deixou todos em alerta, pois
fora Remy, ninguém saberia dizer que era o alvo daquela flecha.

Aisha vê a escrava soltando os homens, inclusive o algoz dela, que Aisha degolara... talvez ela não tivesse notado. Mas ela deu a escolha para a moça, de buscar a liberdade ou continuar na desgraça. Infelizmente, ela preferia continuar naquela situação, o que entristece a jovem.

Ela dá um sinal para Liah referente ao batente da porta. Se ela era uma Druida que controla vinhas e espinhos, a madeira certamente estaria no seu hall de controle. Ela tinha uma chance de derrubar a lateral do batente da ponta para desarmar o cara, enquanto ela tentaria manter o controle sobre os homens até que o recém chegado de cabo para que elas possam partir.

Aisha saca uma flauta, e começa a entoar uma musica suave e sutil, para tentar prolongar o encanto.

Liah observava a cena do homem sendo rendido pelo estranho. Por um momento ficara aliviada. Mas foi apenas por um momento...
A conversa que houve a faz arquear a sobrancelha em desconfiança pura. Eles se conheciam. Mas o que estava acontecendo ali.
Tudo bem que o que o homem falara era verdade. Nós tinhamos abatido todos da taverna. Mas tivemos nossos motivos.

Algo ali não estava certo. Havia algo errado...

As roupas do homem que Liah imaginara que estava as ajudando era semelhante a de todos.. Mas que raios todos gostavam de andar em trapos fedidos? Mas a lamina.. era diferente... e aquilo chamara sua atenção...

Porem não foi a unica coisa que chamara sua atenção. As pessoas na rua pareciam não notar o que estava acontecendo. Parecia magia... Aquele homem definitivamente não era um homem comum. Cuidado, era o que soava na mente da druida.

O alarme na mente da druida ficou mais eminente. Movimentação dentro da taverna.. gemidos... bocejos.. Isso não era bom... não era nada bom. Se todos ali despertassem com elas ainda ali, a coisa ia ficar muito mais feia.

Liah olha para o lado e ve a mulher desamarrando as pessoas.. aquilo só podia ser brincadeira. Ela era louca. Tivera a chance de fugir dali, de ter liberdade e ser dona de si. E o que ela faz? Prefere ficar com aqueles imbecis que a escravizavam? Que tiravam sua honra e dignidade? Nada ali era certo. Aquilo estava totalmente errado.

Se não bastasse a confusão do lado de fora. A merda do lado de dentro... A coisa piora ainda mais. Uma flecha finca na madeira da porta e faz a druida dar dois passos para tras... Eles não estavam sozinhos. Reforços deviam estar a caminho.

Liah olha para Aisha que lhe da um sinal. A druida entende e acena com a cabeça. Salem vê a confusão e olha para a Druida. A druida olha para ele e depois para a mulher... ele entende o que a druida pedia.. e vai na direção da mulher para atrapalha-la da melhor maneira que um gato conseguiria... Ele fica todo arisco... parecendo maior do que é... Os dentes a mostra. As unhas afiadas prontas para fazer um belo estrago... Aquilo era apenas um aviso... Mas se ela desse um passo a frente.. um unico movimento.. ele a atacaria de forma selvagem e voraz!

Liah olha para a porta e mentalmente entoa sua oração... Aquele lugar não era seu favorito. Não era uma floresta. Mas ainda assim estava cercado pela natureza.. Terra.. plantas... fungos.. madeira... Aquilo serviria perfeitamente...

Liah invoca a madeira para que faça sua vontade... para que caia com violencia sobre o homem... Apenas para desarma-lo.

O membro 'LILITH_AGAIN' realizou a seguinte ação: Lançar dados

---

'D20' :

Resultado : 12

*** Aisha e Liah ***

A mulher que antes era refém chorava copiosamente, soltando a todos que conseguisse, ela nem
sequer olhava quem era, apenas ia pulando de corpo em corpo soltando as amarras. Parecia querer
ajudar, ou tinha medo do que fariam se ela não ajudasse, lembrando das palavras que ela dissera
anteriormente a Liah, provavelmente era a segunda opção, ou ela ajudava, ou morreria.

E assim ela seguiu soltando mais três pessoas antes de Salém chegar até ela, ela para por um
momento olhando para o gato que a ameaçava, e então volta a soltar as amarras não se
preocupando muito se o pequeno animal a atacaria.

Aos poucos a mulher começava a ficar mais lenta e bocejar, enquanto a música fluía do instrumento
de Aisha, e, por fim, quando ela estava soltando a sétima pessoa ela cai de lado em um sono leve,
quase em cima de Salem. Por toda a taverna os bocejos foram calados, apesar de alguns corpos
ainda se mexerem, o feitiço fora prolongado, porém mais fraco dessa vez.

Liah começa a entoar sua oração, as vibrações da voz da druida começam a fazer efeito, e por todo
o lado na taverna se ouvia o barulho de madeira estalando, Liah queria derrubar o batente da porta,
sobre eles, porém não foi bem o que se sucedeu. Talvez porque a madeira já estava podre, seu feitço
não derrubou todo o batente, porém um grande padeço da madeira lateral se soltou e junto a ele
pedaços de tijolos que já estavam se soltando. Não era o que ela queria de início mas serviria.

A madeira caiu exatamente na frente dos capangas, tão perto do homem com a besta
na mão que acerto seus pés, fazendo-o gritar de dor, mas os tijolos que aquela madeira
sustentava cairiam diretamente sobre eles.

**********************

- Remy -  Role um D10 para esquiva.

Esquiva

O membro 'Remy' realizou a seguinte ação: Lançar dados

---

'D10' :

Resultado : 2

***Remy***

Remy sente uma vibração no solo enquanto observa a druida entoar algum tipo de encantamento,
aos poucos a vibração se faz audível e ele percebe toda a madeira que revestia a taverna estalar.

Então… um grande estrondo, e com uma rápida olhada na direção do barulho Remy pode observar
um enorme pedaço de madeira caindo em sua direção, seguida de cerca de 10 tijolos de barros
maiores que melancias.

Não houve muito tempo para pensar, a madeira acertou Artur que se inclinou para frente e gritou
de dor, ao se inclinar o capanga forçou a faca a entrar em sua garganta, molhando as mão de Remy
com seu sangue.

Tudo acontecera rápido demais, a grande maioria dos tijolos caíra na frente de Artur mas três
o acertaram seu alvo pegando cabeça, ombros e peito do homem. Com a faca presa ao pescoço
do capanga, Remy não teve a agilidade necessária para se esquivar, e um tijolo acabou acertando
a mão e antebraço que rendia Artur.

A dor era lancinante, a mão parecia estar quebrada mas ele não poderia ter certeza, de um
corte próximo ao pulso seu sangue escorre e se mistura ao do capanga sujando os tecidos de sua manga.

Quando os tijolos perdem o controle e acertam o suspeito aliado, a reação de Aisha é esclarecedora:



Não era bem a sugestão.... mas no momento, elas tinham que picar a mula do lugar, e tinham suas escolhas: Levar a escrava junto e levar ela pra bem longe, e levar o homem com elas e dar uma chance a ele.

Aisha passa a mão sobre o braço e aponta para Liah e o jovem, como quem pergunta se ela pode curá-lo. Afinal, druidas podem curar o básico... e isso demonstraria uma boa fé.
E depois aponta para a escrava adormecida e dá de ombros se deve carregá-la ou não.
O tempo era curto, logo acordariam novamente.

A mulher realmente estava tirando a druida do sério. A praga ignorou o gato e ainda soltou mais 3 pessoas... Aquele gato era realmente um serzinho estranho. Era o diabo com ela mas com os outros não botava medo. Por sorte Aisha resolveu o problema, por hora. Todos voltaram ao sono, inclusive a garota que elas tentavam ajudar.
Opções lhe foram dadas, o que entristece a druida é que ela não quis aproveitar a chance que estavam lhe oferecendo.

Liah se concentrou em sua magia. O intuito era derrubar só a madeira. Mas ela não imaginou que o lugar estava tão velho, o que fez as coisas sairem um pouco de seu controle... Pelo menos um dos homens não lhes causariam mal. Estava morto. O outro ainda era um problema..

A druida pegou sua maça, o homem imobilizado não lhe causaria problemas ainda. Ela avançou sobre ele e lhe acertou com força na cabeça para desmaia-lo.

-Hey, espero que não tenha se machucado muito. - Ela fala dando de ombros olhando para o rapaz recem chegado, notando seu braço machucado - Vamos sair daqui. Assim que estivermos seguros eu curo isso

A druida volta-se para Aisha, que aponta para a escrava...

-Não. Ela só vai nos atrasar. E demos a opção para ela. - A druida olha em volta - E ela ja fez sua escolha!

E assim caminha para a saída dos fundos em busca de outro refugio...

Tudo parecia ir bem, mas de repente uma flecha surge do nada quase atingindo sua cabeça, o teto cai, seu refém estava morto e sua mão estava quebrada.

- Ouch!Sarkhso! - praguejava ele, saindo do personagem e começou a resmungar para si mesmo- Desisto de render pessoas nesse lugar... sempre acabo levando um banho de sangue

Ele pega adaga com a outra mão, já que a mão que a segurava estava dolorida demais e incapaz de se mover, e a limpa na roupa de Artur. Logo após ele deixa o corpo cair no chão. Então se volta para a druida que lhe dirigira a palavra, enquanto ele segura a mão ruim com a mão boa, expressando caretas de dor ao reagir a pequenos apertos e cutucadas que fazia.

- Tem um canto não muito longe daqui que oferece um bom esconderijo, mas para chegar lá teríamos que atravessar a rua principal... - Então olhando para cima onde estaria Tatsu, ele pergunta - Hey, da onde você tá você consegue ver algum lugar seguro para nos refugiarmos por enquanto?

Tatsu esperava acertar facilmente o alvo, mas esqueceu da regra básica da caça, que e considerar o ambiente. sua flecha sofre um desvio e se finca na parede.
-Kuso i! - Sussura ele enquanto se oculta nas sombras e procura ver outros alvos.
Uma sequencia de acontecimentos acontece de uma vez, e o seu antigo alvo acaba soterrado.
Remy fala algo com ele, pede por localização, algum lugar para se esconder.
Ele apenas sobe mais no telhado atual e procura um local que eles possam se esconder.

Enquanto isso, ele solta um longo e fino assovio, usado na caça, que Sophytia poderia reconhecer como se ele estivesse chamando para se reunir.

Legenda::

*** Tatsu ***

Ao longe, voltando um pouco pelo caminho que ele viera com Sophytia, Tatsu pode observar uma
rua abandonada, dentre os destroços de casas havia uma que ainda estava com o telhado em pé,
seria ideal para abrigarem, porém não por muito tempo, pois era próximo a vila.

Para chegar até o abrigo teriam que passar pela rua principal que vieram, onde Tatsu avista Sophytia
e Willow caminhando enquanto conversavam.

O abrigo já havia sido localizado, agora ele precisava avisar a Remy e os demais a localização,
sem chamar a atenção dos transeuntes na rua abaixo.

Tatsu para um pouco, respira, pensando no próximo passo.Havia muita coisa a se fazer em pouco tempo. Ele tinha que passar suas informações de maneira efetiva, ele pega uma das telhas soltas no telhado, faz um pequeno desenho, um entalhe na madeira, de onde ficava o abrigo.
Ele assovia, e após alguns segundos, Yusa desce dos céus e pousa em seu braço.
-Yusa - diz fazendo um pequeno afago em sua cabeça - Preciso que leve isso para Sophy-Chan...Depois, volte para mim.
Ele dá o pequeno pedaço de madeira para a águia, que levanta voo e o carrega, na direção de Sophytia.
Ele se dirige na direção de Remy, para na sua posição antiga e sussura novamente para ele:
-Achei um lugar - Sussura - Estou indo checar...caso queira saber, procure um predio com uma águia voando em volta.
Então ele parte em direção ao abrigo, para checar as condições internas.

***Tatsu***

Tatsu chega ao local que avistara anteriormente, ficava a poucos metros da rua movimentada,
entre destroços do que um dia pareceu um aglomerado de casas. Ao entrar no lugar ele observa
que não tinha mais que três cômodos, uma cozinha com diversos pedaços de tijolos soltos e quase
virando poeira, uma sala que estava apinhada de madeira velha e um quarto que não tinha nada
mais que um amontoado de palha no canto.

No telhado da sala, um enorme buraco deixava o céu de fim de tarde a vista, porém fora isso o
telhado parecia firme. Tatsu faz o reconhecimento do lugar, percebe que poderiam ser surpreendidos
pelo telhado, porém se o inimigo viesse pelo chão seria facilmente avistado pela janela do quarto.

Ouvindo atentamente, ainda chegava até ele os barulhos da praça que acabara de sair, pelo som
ele estava provavelmente a 15 metros da taverna, apesar de ser bem “escondida” a casa era
relativamente perto, o que poderia causar uma preocupação.

***********************************

*** Sophytia ***

Conforme caminhava pela rua movimentada, conversando casualmente com Willow e seguindo
discretamente o lugar indicado no mapa, Sophytia observa uma sombra no chão circulando seu
corpo, ao olhar para cima Sophytia identifica Yusa.

A majestosa águia tinha um objeto em sua garra, porém aquela distância e olhando contra a luz
do céu era impossível enxergar bem o que era.

************************************

***Liah e Aisha ***

Enquanto Liah conversava com o estranho que a pouco as ajudara, Aisha ouve uma movimentação
ao fundo de seu lado direito. Ao se virar ela observa a velha cafetina que comandava o local,
levantar a cabeça devagar, gemendo como se tivesse acordado de sua pior ressaca.

Ainda debruçada sobre o balcão, ela apoia a cabeça nas mãos enrugadas, e geme desconexa.

Sophytia caminhava atenta, apesar dos olhares estranhos caindo sobre as duas forasteiras,
nenhum dos habitantes se aproximou ou as abordou, o que ela achou estranho, pois num lugar
como aquele esperava ser saqueada assim que ficasse a vista.

Após se misturar aos transeuntes na rua, quando quase se aproximava do lugar indicado no
mapa, Sophytia percebe uma sombra a circulando, ao olhar para cima ela identifica Yusa, o
que significa que Tatsu teria uma mensagem.

Sophytia segue para um canto da rua não muito movimentado e estica o braço. A enorme
águia começa a planar em sua direção, pousando suavemente em seu antebraço. Sophytia
então pega o objeto preso em sua garra, e após acariciar levemente a cabeça de Yusa, a mesma
abre suas majestosas asas e alça em um voo suave.

Sophytia segue até Willow e comenta observando o entalhe na madeira:

- Parece que precisam se abrigar, alguma coisa deu errado, precisamos seguir para esse local.

E mostra o pedaço de madeira em suas mãos.

A urgência alcançava seu apse!
Não havia mais tempo para conversas!
Se o ataque veio pela porta da frente, o ideal seria escapar por traz...

Ela pega a druida pelo braço e a puxa para a saída dos fundos, fazendo sinal para que o jovem, se desejasse, seguisse elas na fuga, aproveitando a queda do agressor.

Hora de picar a mula, como diriam os velhos vendedores de urtiga da distante Urnut-lum.