Cidade

Relembrando a primeira mensagem :



A cidade era a um dos poucos lugares que ainda estavam de pé pós guerra, porém estavam de
pé justamente porque seus governantes e grande parte de tripulação obedeciam aos Orcs que dominaram o reino.

O lugar não era agradável, caminhando pelas ruas era possível sentir o cheiro do esgoto a
céu aberto, os ratos enormes como gatos caminhavam livremente por entre as pessoas, a cada
casa uma prostituta abordava algum transeunte tentando garantir o dinheiro do dia.
Era realmente um lugar decaído, porém ainda assim se mantinham de pé sobre as ordens de tiranos.

As coisas estavam ficando confusa. O recém chegado com o braço machucado sugere um abrigo. A esta altura, qualquer lugar é lugar.

O lugar ali não era mais seguro. A tavrrneira estava começando a acordar. Era melhor não ficar mais ali.

Justamente quando esse pensamento lhe ocorre Aisha a segura pelos braços para fugirem pelos fundos.

- Já era hora, não? Vamos dar o fora desse pulgueiro.

A druida olha para a taverneira levantando a cabeca e desorientada. Ela ainda lembra da sugestão da taverneira. Olha para a moça que tinham tentado libertar...

- Mas antes vou terminar uma coisa.

Ela pega a maça e acerta com toda força na cabeça da taverneira.

- agora podemos ir. Ela não vai mais desvirtuar e desgraças com nada nesse mundo.

O local estava vazio, o que era bom. Não pretendiam morar ali, então, como base temporária, estava otimo.

O telhado era um risco, então ele escala por ele, e se põe a observar, de maneira oculta, as redondezas, tenta achar seus amigos, e talvez algo que fosse suspeito.

Ele mantem seu arco em uma posição de facil saque, montando vigia enquanto se ocultava nas sombras.

Muita adrenalina e um sentimento de urgência tomava o lugar.
Sem pensar muito, Remy seguia as garotas que acabaram de conhecer, aliás uma delas tinha que dar um jeito na sua mão quebrada.
Enquanto procuravam a saída dos fundos, Remy surrupiaria qualquer comida fácil de pegar com uma mão que estivesse no caminho.

-Parece que há um lugar próximo em que podemos nos refugiar por enquanto. Haverá uma água sobrevoando a área.

Remy diz para as garotas e então olha para cima procurando qualquer sinal do pássaro.

***Remy, Aisha e Liah ***

Os três estranhos saem correndo pela porta dos fundos, a primeira vista foi um tanto perturbadora,
montanhas e mais montanhos de lixo, dentre elas crianças esquálidas e maltrapilhas disputavam
alimento com ratos do tamanho de suas cabeças.

A rua era suja, e ali o cheiro de urina era mais forte que na rua principal, só havia um a seguir
por aquele lugar, porém Remy reconheceu que era o mesmo sentido de onde viera.

Ao longe contra a luz do sol de fim de tarde, Remy avista uma águia sobrevoar em circulos um
local distante.

Remy olha com pena para as crianças, o que quer ele tenha pego na cozinha da taverna ele joga para elas. Com a visão da águia, no entanto sua atenção muda de foco. Apontando para o céu ele chama as garotas.

-Olhem, por ali. Vamos tentar não chamar muita atenção. - diz ele tentanto esconder a mão ferida e tentando ignorar a dor.

Ele começa a seguir em direção a águia, fazendo um gesto esperando que as duas o seguissem.

Remy olha com pena para as crianças, o que quer ele tenha pego na cozinha da taverna ele joga para elas. Com a visão da águia, no entanto sua atenção muda de foco. Apontando para o céu ele chama as garotas.

-Olhem, por ali. Vamos tentar não chamar muita atenção. - diz ele tentanto esconder a mão ferida e tentando ignorar a dor.

Ele começa a seguir em direção a águia, fazendo um gesto esperando que as duas o seguissem.

A druida observa o rapaz guiar o caminho. Aquele lugar fedia. Como humanos poderiam ser tão asquerosos! Ela da um assovio para chamar Salem... que brota de algum lugar, salta e começa a escalar suas costas cravando as unhas para se firmar e só para quando alcança seu ombro. Onde se põe a deitar.

-Como sempre ... na hora da confusão você some...

Ela afaga o gato e continua a andar..

[Olhem, por ali. Vamos tentar não chamar muita atenção.]

A druida abre um sorriso de larga escala e olha para Aisha... no curto período que estavam juntas a druida ja pode ter uma unica certeza... Elas não conseguiam passar sem chamar muita atenção. Aparentemente a atenção sorria para elas... sempre acompanhada de uma bela confusão.

- Sem chamar muita atenção. Vou tentar me lembrar disso..

Ela se põe a andar do lado dele..

- Ta doendo muito isso ai?

Diz olhando para o braço...

- Não foi a intenção. Não calculei os riscos por conta da podridão da madeira.

Ela sorri sem graça... Já havia avistado a águia... o melhor seria apressar mais os passos.. E assim ela se põe a andar um pouco mais rápido..

Druida escreveu:

- Ta doendo muito isso ai?

-Não... - mentiu - Mas se você quiser dar um jeito nisso logo antes de irmos pro esconderijo, eu não me importaria

Disse ele tentando sorri confiante, mostrando os dentes podres de Sandor. Enquanto falava, sua voz começou a apresentar oscilações, como se estivesse mudando entre duas pessoas. Algumas distorções também pareceram se apresentar em seu rosto, mas mais sutis, voltando ao normal logo em seguida.

A druida olha pro rapaz que diz que o braço não incomodava. Mas a oscilação em sua voz a faz pensar que ele estava tentando parecer forte.

Ela olha para os lados... para e estende a mão para ele..

-me de a mão..

Pior que tá não fica, né? Claro que fica! Mas ela tinha que corrigir isso..

Então se concentra. Se desliga de tudo ao redor. Sabia que se acontece algo aisha podia dar conta. E o rapaz não estava sozinho. Então ela tinha reforços. Tinha né?

Com a mente vazia ela se concentra no ferimento. E evoca os poderes para fluir dela para o rapaz... curando aquele braço...

*** Remy, Aisha e Liah***

Após caminharem por entre aquelas ruas desoladas, os viajantes avistam a cabana que a enorme
e majestosa águia sobrevoava, era fora da visão da cidade, porém ainda perto o suficiente para
um ataque.

Ao entrar no lugar eles observam que não tinha muitos cômodos, uma cozinha com diversos
pedaços de tijolos soltos e quase virando poeira, uma sala que estava apinhada de madeira
velha e um quarto que não tinha nada mais que um amontoado de palha no canto.

No telhado da sala, um enorme buraco deixava o anoitecer a vista. Os três viajantes observam
que não há movimentos dentro ou fora da cabana, apesar de Tatsu ter vindo na frente.

***************************

***Tatsu***

Tatsu observa os viajantes se aproximar, ele reconheceu Remy ainda sob a forma oscilante
do capanga que os atacara, porém as duas mulheres que o acompanhava ele não lhe era familiar.

Talvez fosse Sophytia e a parceira de Remy sob o mesmo feitiço que ele, mas .. e se não fosse ?

Olhando em volta ele percebe que sua parceira e a pirata ainda não se aproximavam, o que
era preocupante naquela terra desconhecida.

Aisha vê as crianças famintas no caminho e sente pena... e uma empatia de quem já esteve na mesma situação. Ela se lembra dos tempos em que roubava comida nas barracas da distante Abdur, onde quase perdeu a mão três vezes. Ela cogitou em tocar uma musica que acalmasse os corações delas, mas elas precisavam ser discretas.... então ela baixa a cabeça, e segue em frente junto ao estranho.

Confiar em estranhos não era muito a tática de Aisha, no entanto quando o inimigo do meu inimigo se mostra necessário, é bom dar uma ponta de confiança; Ele estava fugindo também, além de atacar aquelas pessoas más, então ela o observa em silencio sem que a veja, e sorri em pensar que talvez existam mais pessoas boas nesse lugar.

Ao chegarem na casa, ela aponta para ela, um sinal que Labbu entende imediatamente como "varra o perímetro", e assim o lagarto esperto iria procurar por sinais de armadilhas ou invasores. Aliás, parece que todos tinham um companheiro animal nessa pequena sociedade recém formada.

Então ela cutuca o estranho, e faz um sinal com a cabeça para ele, e de ombros como se questionasse "Quem é você?"

Remy, ainda disfarçado de Sandor, se surpreende com o súbito movimento do réptil que antes ele falhara em perceber a existência.

-Olha que coisa... Todo mundo tem um bichinho de estimação.

Enquanto falava sua voz oscilava ainda mais entre dois timbres. Após dar algumas tossidas para ver se limpava as suas cordas vocais, percebe que a moça do lagarto esperava por algumas explicações.

-Perd.. - Ele começou a falar, mas algo soava errado. Então, dando mais duas tossidas, não só sua voz parecia oscilar, mas sua imagem também apresentava algumas distorções, como se suas cores evaporassem, e após a última tossida toda a reminiscência da imagem de Sandor dissolveu-se no ar. A nova imagem que aparecera era de um jovem de pele morena e cabelos lisos negros carregando vários acessórios adornados com pedrinhas coloridas, vestindo roupas exóticas e lenços que se enrolavam e despendiam de seu corpo como capas e cachecois. Ele olha para sua mão que estava ferida antes, abrindo e fechando-a, então com um sorriso de contentamento prossegue.

-Perdoem meus modos. Eu sou Remy, e o rapaz que corre pelos telhados... na verdade eu não lembro o nome dele, não lembro se ele sequer se apresentou. Parece que ele não é de falar muito, mas não parece ser pessoa má. Temos mais duas companheiras nos acompanhando que provavelmente devem estar à nossa procura. - Ele olha para fora a procura de um sinal dessas pessoas - Fomos atacados há alguns momentos atrás, os bandidos levaram a pior, mas alguns conseguiram fugir. Então resolvemos rastreá-los e descobrir onde eles guardam suprimentos. Apesar de viverem nesse buraco eles pareciam estar indo bem de vida. - Ele faz uma pausa e volta-se para a moças novamente.- Acho que cada um de nós tem um objetivo diferente aqui. Mas já que aqui estamos todos, independente do nosso final objetivo, nosso foco deve ser sobreviver a essa terra hostil, e para isso seria bom contarmos com a ajuda de uns aos outros. Vocês duas parecem não pertencer a essa... droga.. como que se diz... krakhranta... esse lugar muito ruim e fedoroso. Não sei se cairam aqui por acidente ou se vocês tem um objetivo aqui. De qualquer forma temos que nos cuidar, entender melhor os perigos que nos cercam e nossas opções de sobrevivência.

Um sotaque marcante era presente em sua voz enquanto falava nessa nova forma.

Aisha observa atenta a mudança repentina de voz, era mais que notável. Talvez ele tivesse mais de uma
voz, como ela mesma as vezes manifestaria, no entanto ela acreditava que era mais complexo que isso.

Em resposta, Aisha não diz nada. Bem... ela não poderia... então ela faz um gesto de cumprimento para Remy, e levanta seu pequeno caderninho escrito em letras garrafais e tortas:

AISHA
No que aponta para si mesma.

Ela então olha a volta, e parece iluminar o olhar com o que parece ser uma idéia. Talvez ela possa ajudar Remy em agradecimento, antes de iniciar uma desastrosa conversa!

Ela levanta o braço direito, e uma pequena pulseira tintila no que parecem pequenos pingente de instrumentos musicais. Seus adereços sob as mangas largas revelam joias simples mas estrangeiras, então ela abre a mão e um bandolim cresce de um pingente até seus braços. Suas mãos param no ar e ela continua imóvel.
Ela olha em total silêncio para Labbu, no que ele entende seu olhar...  o pequeno lagarto corre para o alto de uma arvore semi morta, e olha para todas as direções, prolongando sua língua para todas as direções. Ele então corre ligeiro para Aisha e faz um sinal positivo com a cabeça. Ninguém a vista, ela podia tocar...

Os dedos da jovem começam a dedilhar o violão, e uma musica suave começa a se espalhar. Atrás de Aisha, a imagem fantasmagórica de uma mulher de cabelos negros e ondulados, com olhos de maquiagem pesada e jóias elegantes entre panos de linho nobre e padrões armenios se revela atrás dela. De todos os lados, os dois ouvem a voz que canta a música... A figura tinha um olhar triste, como de uma mãe que partiu sem saber se o filho estava em segurança... mas a música era de acalento e acolhimento.



A música invoca rouxinóis em suas letras, implorando para que eles espalhem uma mensagem. Então invoca uma rolinha, uma cotovia e um falcão. Que a mensagem chegue a quem ela deseja encontrar... que as companheiras de Remy ouçam a suave musica tocar pelo ar até seus ouvidos e apenas o delas, para que entendam onde encontrá-los.

Curiosidade:

Tatsu observa o grupo chegando...quem seriam aquelas duas pessoas? Seriam sophytia e a outra mulher? Ele começa a pensar que poderia mais ai ele percebe que a ilusão de Remy começa a oscilar, enquanto a das duas permanecia intacta. Não...não eram elas.

Havia algo que não estava batendo naquilo tudo.

Ele decide confrontar de frente o que estava havendo.
Ele desce do telhado ate uma posição comoda e pula la de cima, se pondo entre a porta e os três.


-Quem são vocês?-diz ele secamente-O que estão fazendo aqui?
Ele dirige a pergunta tambem a Remy, pois o mesmo estava junto delas.

Sophytia caminhava pelas ruas após receber a mensagem de Tatsu, ela seguia a localização
indicada pelo companheiro, porém não conseguia localizar o abrigo.

Sophytia para por um momento e olha em direção ao céu, seus olhos varriam as nuvens
em busca da enorme águia de Tatsu, porém apesar de conhecer muito bem a silhueta
de Yusa, ela não conseguia localizar a águia nos céus.

Pouco tempo depois de parar, Sophytia avista uma ave se aproximar, e uma doce cancão
chega a seus ouvidos. A canção preenchia sua cabeça e Sophytia então começa a caminhar
sem perceber muito bem para onde seguia.

Off: Willow ainda está comigo?

Ninja escreveu:

-Quem são vocês?-diz ele secamente-O que estão fazendo aqui?

A jovem de menor estatura sorri desconfortavelmente.



E levanta um caderninho escrito tortamente:
AISHA

"Aisha... Parece que ela não tem voz.." Ele pensa.
Remy observa a moça intrigado, ele senta-se de pernas cruzadas em um banco improvisado com qualquer coisa que ele achasse no local e põe-se a apreciar a performance de Aisha, movendo a cabeça lentamente no ritmo da música.

Por fim, Tatsu aparece e Remy se levanta.

-Esse é o corredor de telhados que eu falei - diz para Aisha e então se volta para Tatsu -[color=#B8860b]Algum sinal de Willow e Sophitya?[/b]

Sophytia segue caminhando entre as ruas, aquela melodia ecoando fundo em sua mente a
distraía e seus pés seguiam quase que sozinhos pelo caminho.

Pouco tempo depois ela chega a uma das ruas abandonadas, e observa ao longe três silhuetas
de frente a uma casa vazia, semicerrando os olhos ela avista a silhueta de Yusa pousada no
telhado da casa, com certeza ali era o local, ela só não sabia como tinha chego até lá.

Se aproximando mais apressadamente, Sophytia avista Tatsu próximo a Remy e dá um sorriso
aliviada, porém logo ela nota duas estranhas e a expressão séria em seu rosto volta a aparecer.

Enfim haviam chego ao abrigo. O lugar era como tudo ali em vasta. Decadente. Podre. Horrível. Mas o que deveria esperar de algo que foi tocado e maculafo pelas mãos dos homens. Nem mesmo a floresta ali era algo puro.

Liah ergue a cabeça e da uma leve balançada. Como para espantar a melancolia que querialhe abraçar. Agora não era hora pra isso.

Liah observa a mudança de remy e o escuta com atenção. Então aqueles homens os atacaram. Realmente... a males que vem para o bem. Afinal... quanto maior o bando menor os perigos. Não? Mas é claro que não.

- o meu nome é Liah. - ela estende a mão... - e Acho que estou de acordo com você. Pelo menos até enquanto nossos caminhos estiver em alinhados,, por que não?

Ela observa aisha se apresentar e tocar uma canção.. Realmente parece que tudo fluía bem..
Isso até as coisas começarem a desalinhar..

-Mas que raios ... - Liah fecha o rosto, séria e raivosa. Perigo ... era o que seus olhos diziam.. - Remy, o andador de telhas não estava com você? Ou era só uma tática? Fazer com que bbaixassemos a guarda e nos atacar?

Logo que ela termina uma outra pessoa chega e ao nota-las a feição dela também muda...

- mas que raios...

Liah já começa a concentrar sua magia. Em silêncio...tentava não demonstrar. Ao primeiro sinal de perigo estaria pronta para defender-se

Liah escreveu:

-Mas que raios ... - Liah fecha o rosto, séria e raivosa. Perigo ... era o que seus olhos diziam.. - Remy, o andador de telhas não estava com você? Ou era só uma tática? Fazer com que bbaixassemos a guarda e nos atacar?

Logo que ela termina uma outra pessoa chega e ao nota-las a feição dela também muda...

- mas que raios...

Liah já começa a concentrar sua magia. Em silêncio...tentava não demonstrar. Ao primeiro sinal de perigo estaria pronta para defender-se

Facepalm. E olha para Aisha desesperançoso, ela parecia ser a única pessoa com discernimento da situação ali.


-Sarkhso... Lia, calma. Todos estamos cientes que não estamos em nenhum paraíso pacífico. Eu os conheci há poucos momentos atrás, mais ou menos nas mesmas circunstâncias que eu conheci vocês. Todo mundo passou por maus bocados aqui, todo mundo tem o direito de ficar um pouco desconfiado na presença de estranhos. Inclusive você. Mas não vamos tomar medidas precipitadas, sim? O andador de telhas estava comigo quando as encontrei, mas ele não as viu. Lembra que lá atrás na taverna eu falei com alguém pra procurar um esconderijo? Ele me avisou e veio na frente. Só isso. Ele pode não ser o cara mais carismático, mas dá uma chance pra ele. Aisha, fala com ela?

Remy se lembra da condição da garota e tenta retirar o que disse em vão. Só então, ele repara que Sophytia estava sozinha.

-Ué, cadê a pirata?

***Drek***

O goblin caminhava tranquilamente pelas ruas devastadas da cidade, apesar de alguns
olhares atravessados, ninguém chegou realmente a incomodar Drek.

Ele percebe uma certa agitação logo a frente, muitas pessoas entravam e saíam de um tipo
de taverna, a qual a entrada estava destruída. O goblin percebe que alguns homens saiam do
lugar com vários tipos de armas nas mão, bravos e olhando para todos os lados a procura de alguém.

Talvez não fosse uma boa hora para aparecer, afinal apesar de ter sua magia ao lado, nunca era
bom atiçar lutas com um número tão grande de pessoas, ainda mais a toa.

Drek percebe então que a rua lateral seguia para um monte de destroços, ao longe, semicerrando
os olhos ele conseguia distinguir cabanas e casas abandonadas, fora esse caminha a única opção
do goblin era enfrentar os homens enfurecidos que se acumulavam cada vez mais nas ruas.

Remy escreveu:

Facepalm. E olha para Aisha desesperançoso, ela parecia ser a única pessoa com discernimento da situação ali.

Aisha então fica olhando pros lados preocupada. Estavam a tempo demais em "campo aberto", e ela sabia que depois de matar o homem que tentara comprá-la e derrubar toda uma taberna, certamente eles acordariam muito enfurecidos.

Ela então faz sinal para que se apressem, e sinaliza uma espécie de "cabana" ou "abrigo" sobre sua cabeça.

Remy escreveu:

-Ué, cadê a pirata?

Sophytia olha em volta percebendo pela primeira vez que estava sozinha ao se aproximar dos
demais, ela então se lembra vagamente de uma melodiosa canção que começara a ecoar em sua
cabeça, e percebe que antes disso estava na rua movimentada da cidade devastada na companhia
daquela bela ruiva, porém agora estava com seu companheiro, longe da agitação da cidade e sem
nenhum sinal da pirata:

- Olha.. eu..eu realmente não sei. Não sei nem como cheguei aqui.

Ela olha para os lados apreensiva, e começa a seguir em direção a entrada da cabana:

- O que vocês aprontaram, porque tivemos que nos abrigar nesse lugar afastado? E quem são elas ?
- Ela comenta olhando principalmente para a mulher estressada que enfrentava Remy.

Ela comenta enquanto leva a mão a espada e olha mais uma vez em volta antes de entrar.

- Venham…precisamos conversar - Antes de entrar ela olha para cima e comenta
– Tatsu, não acho seguro a Yusa permanecer a vista no telhado.

Eram muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo, muitas pessoas novas, e ele não sabia em quem confiar. Sophytia havia sumido, ele estava numa encruzilhada, o que fazer?
A mulher na sua frente lhe mostra uma placa, com um nome escrito, devido a seus grandes e surpreendente dons de observação ele percebe que ela provavelmente não fala.
O momento e de apreensão, Remy falava muitas coisas, mas ele apenas ignorou ele e continuou observando qual seriam as próximas reações. A outra mulher com ele parecia tão desconfiada quanto ele.
Ele teria mesmo que acabar com todos assim? sozinho? não sabia se daria conta.
O que eles teriam feito de sophytia?
Para sua calma Sophytia chega, numa distração que não era o natural dela, que estava sempre alerta.
Ela se aproxima e toma a frente, se dirigindo em direção a entrada da cabana.
Ela parecia estar relaxada, mas ele percebe que ela estava alerta, pronta para qualquer coisa.
A menina muda faz sinal que gostaria de entrar, realmente, ali na rua todos estavam vulneraveis.
Tatsu guarda sua espada e ouve o que Sophytia diz sobre Yusa, ele concorda dando as costas as pessoas na rua adentra a construção e se dirige ao andar anterior, ele dá um assovio rapido, e yusa pousa no seu braço.

***Drek***

Seguindo pelo caminho abandonado, aos poucos o goblin percebe a confusão ficar para trás,
após muito caminhar ele percebe que a gritaria na cidade já está quase inaudível, e volta sua
atenção para o lugar onde estava.

Ao longe ele percebe uma cabana em destroços, porém o que chama sua atenção são as silhuetas
a sua frente, havia cerca de 5 pessoas o goblin percebe, e o clima não estava amigável.

******************************

***Sophytia e Tatsu***

Ao entrar na cabana, os companheiros de viagem percebem que não havia muito lugar onde se
esconder, Tatsu que já fizera o reconhecimento do local percebia que um ataque ali era fácil, e
que o objetivo dessa incursão estava ficando cada vez mais distante.

******************************

***Remy, Liah e Aisha***

Os três viajantes observam Sophytia e Tatsu entrar na cabana, logo em seguida a majestosa águia
os segue. O céu estava escurecendo e mesmo ao longe, a gritaria da cidade ainda era audível.
Eles precisavam se abrigar.

***Remy, Liah e Aisha*** Tirem um D10 para percepção.

*O goblin respira aliviado ao ouvir a confusão e a gritaria cada vez menos, e claro o “doce” cheiro de urina, dejetos e...humanos deixando de violentar suas narinas.*

*Mas logo a frente em uma das cabanas supostamente abandonadas, percebe cinco vultos e algo lhe dava a impressão de que não estavam reunidos para uma saideira de fim de semana*

*Não conseguia ver direito os cinco, mas supõe que não é exatamente uma boa ideia se envolver, ou perguntar por abrigo, ou mesmo fazer contato visual.*

*Mas infelizmente procurar outras cabanas vazias envolvia passar por eles, Drek apoia o cajado que carrega no ombro, veste sua melhor cara de inocente (uma não muito convincente), começa a assobiar uma música que ficou presa na sua cabeça desde a ultima vez que parou em uma taverna e casualmente passa por eles tentando muito mesmo ficar na sua...*

(Musica que ele ta assobiando: https://www.youtube.com/watch?v=AigISzhrbHg "Pop goes the weasel" =P é claro que não como um passaro)

Aisha adentra junto dos demais, desejando o quanto antes sair da vista.